O último ano poderá ter sido o pior de sempre no que diz respeito a falhas de segurança e ataques de malware. Um estudo da Panda Security mostra que a empresa detetou cerca de 75 milhões de conteúdos ou programas maliciosos, em 2014, e alerta para a necessidade de preparação das empresas.
Um dos objetivos mais comuns para a ocorrência de ataques virtuais é a possibilidade de utilizar os dados roubados para esquemas de fraude bancária, como aconteceu com a operadora TalkTalk, mas também são muitos os ataques que visam apenas a exposição mediática como foi o caso da Sony. Em qualquer um dos casos, a segurança das empresas e dos cidadãos é posta em causa.
De acordo com o relatório anual da Panda Security relativamente a 2014, a empresa encontrou e eliminou 75 milhões de malware, o que significa uma média de 200 mil ameaças diárias, quebrando o recorde existente. Em relação a 2013, houve um aumento de 50 por cento neste tipo de vírus e ataques detetados pela empresa espanhola, tanto em contexto profissional como doméstico.
O maior número de ameaças detetadas dizem respeito a trojans, em 65 por cento dos casos, deixando em último lugar os vírus mais comuns com apenas 2,7 por cento. Quanto aos países mais afetados, em primeiro lugar encontra-se a China, logo seguida do Equador e da Turquia, e em último lugar, com menos infeções em 2014, a Bélgica.
Estes são os resultados que dizem respeito à Panda, o que significa que o número real de ameaças e malware terá sido significativamente superior a este e, por isso, motivo de preocupação ainda maior. A necessidade de proteção deve-se não só à quantidade de ataques mas também à sofisticação dos mesmos que se tornam cada vez mais subtis e complexos de eliminar.
Em termos mais gerais, reportando a todo o período de atividade da Panda no campo da segurança informática, a empresa revela que dos 220 milhões tipos diferentes de malwares com que já lutou durante 25 anos, 34 por cento foi criado, no último ano. Estes números levam a Panda Security a afirmar que, em 2015, o número de ameaças de segurança deverá aumentar ainda mais e que a chave para a proteção passa pela preparação antecipada e pela capacidade de responder aos incidentes caso aconteçam.
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