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Panasonic quer ser terceira marca em Portugal [com vídeo]

A Panasonic nomeou Luís Caldas como Country Manager da Panasonic Portugal. O novo Country Manager foi contratado para reforçar a tendência de crescimento da empresa em Portugal, depois de a empresa ter crescido de um por cento de quota de mercado para cinco por cento em apenas dois anos.

Ao longo dos próximos três anos, a Panasonic pretende posicionar-se como a terceira marca de eletrónica de consumo no mercado português. Assim, Luís Caldas assume o desafio de continuar a ganhar presença no mercado com o objetivo de posicionar a Panasonic entre as três primeiras marcas de eletrónica de consumo em Portugal, onde atualmente ocupa a quinta posição. Luís Caldas irá, também, concentrar-se em reforçar as relações comerciais e melhorar a gestão das categorias chave para a empresa, como televisores e câmaras fotográficas.

Luís Caldas tem 39 anos e é licenciado em Engenharia Mecânica. Entrou no negócio da eletrónica de consumo em 2000 assumindo a gestão comercial de diferentes unidades de negócio na Worten. Em 2007 passou a fazer parte da equipa do AKI, onde assumiu funções enquanto diretor de marketing e central de compras.

O novo Country Manager assegura esperar que a sua experiência na área de distribuição, tal como o seu conhecimento do mercado português, “se tornem mais-valias no importante desafio na direção da Panasonic numa fase em que Portugal irá continuar a reforçar o seu papel na Europa”.

Apesar de contar já com mais de duas décadas de presença em Portugal numa lógica de distribuição loca, em janeiro de 2011 a Panasonic decide criar a sua própria autonomia do país. Com uma equipa local constituída, a Panasonic Portugal pretendeu melhorar a sua distribuição junto dos retalhistas, bem como aumentar a oferta de produto junto do consumidor final, adotando um posicionamento direto com o mercado português.

Com o término do ano fiscal abril 2012 – março 2013, e após um ano de existência, os resultados espelham o sucesso da aposta direta no mercado. Em abril de 2012, a Panasonic Portugal aumenta as suas áreas de negócio e insere no seu portfólio de produtos telefones fixos, grandes electrodomésticos e equipamentos de personal care,  que se juntam às máquinas fotográficas, camcorders, televisores e auriculares. O objetivo é o de reforçar o compromisso de contribuição para o progresso e desenvolvimento da sociedade através do expertise que a Panasonic possui no fabrico destas tecnologias.

Os produtos comercializados em Portugal são, sobretudo, televisores, câmaras de vídeo, dispositivos de áudio e vídeo, máquinas fotográficas, produtos de cuidado pessoal, telefones fixos e eletrodomésticos, como frigoríficos, máquinas de lavar e fornos/micro-ondas.

Em janeiro de 2013, o presidente da Panasonic Kazuhiro Tsuga, anunciou no CES Las Vegas 2013 a vontade de “ir mais além da sala de estar”. O novo propósito da empresa é estar presente em novos campos naqueles em que os consumidores possam identificar a marca Panasonic, como indústria automóvel, aviação e energia. Por isso, a Panasonic está a concentrar as suas atividades comerciais em quatro grandes áreas: residencial, não residencial, pessoal e mobilidade.

Da mesma maneira, a empresa está a concentrar os seus esforços em atender às necessidades, valores e opiniões dos consumidores, um facto que tem sido consolidado com a criação em países chave nos centros de investigação denominados “Panasonic Lifestyle Research Centers”.

Estes dois eixos fazem parte da nova estratégia mundial que a Panasonic começou a implementar em 2012 e no qual se fez uma nova organização do negócio onde o principal objetivo é o consumidor. A nova estrutura prevê faturar mais de 30 mil milhões de euros em cada nova área de negócio: Consumidor, Soluções e Componentes, e Dispositivos.

No campo do Consumidor, a Panasonic contemplará AVC Networks, Climatização e eletrodomésticos para casa, assim como a área de Marketing ao consumidor. O segmento de Soluções estará formado por Sistemas e Comunicações, Soluções Ambientais e Energia, Soluções de cuidado pessoal e médicas e Soluções de fabricação da companhia. Em último lugar, o domínio de Componentes e Dispositivos contemplará a parte energética e industrial da empresa, assim como toda a estratégia enfocada a sistemas de automotivos.

Desde a criação da empresa em 1918, a ecologia tem sido um veio central para o negócio da Panasonic. Já no século XXI, a Panasonic continua a garantir que os processos de fabrico e produtos finais de consumo tenham um impacto mínimo sobre o meio ambiente e está a desenvolver novas tecnologias energéticas que dêem lugar a uma sociedade mais sustentável. Entre os objetivos da empresa destacam-se a redução das emissões de CO2 a um nível equivalente a 120 milhões de toneladas em comparação com os níveis do ano fiscal 2006, conseguir uma taxa de reciclagem de 99,5 por cento, minimizar o consumo de água liquida e o impacto ambiental originado por substâncias químicas, entre outros.

A Panasonic Corporation fez da inovação a sua bandeira. A sua aposta com o desenvolvimento de novas tecnologias e produtos é tal que desde há uma década que se encontra entre as companhias que mais patentes inscreve anualmente no registo internacional da Organização Mundial de Propriedade Intelectual, OMPI (WIPO, nas siglas em inglês). Em 2011, a Panasonic Corporation registou 2463 patentes, mantendo a primeira posição no ranking, frente a outras empresas tecnológicas.

Rui Damião

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