Os dados, a cloud e mobile são focos da conferência da IBM

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A intervenção de Virginia Rometty no Mobile World Congress centrou-se na cloud, nos dados e nos modelos de interação com os seus clientes.

virgina rometty ibm

Virginia Rometty, CEO da IBM, interveio no MWC 2014, onde assinalou que os dados são o “recurso natural do futuro” que potenciarão o progresso da tecnologia do século XXI, tal como os hidrocarbonetos foram essenciais para o século XIX.

A diretora executiva explicou que os clientes da IBM querem encontrar métodos para rentabilizarem os seus dados para adquirirem uma vantagem competitiva relativamente à concorrência, e destacou que a gigante azul investiu 24 mil milhões de dólares no seu negócio de data e direciona 16 mil milhões de dólares para os seus serviços de análise de dados.

Ao falar da cloud, Rometty acredita que vá ser uma ferramenta que mudará as regras do jogo, já que 80 por cento do software que se desenvolve nos dias de hoje está feito para funcionar em torno da cloud.

Relativamente a esse aspeto, comentou que a IBM está a investir fortemente na computação cloud e que vai aumentar a sua infraestrutura de serviços cloud computing, que passarão de 25 para 40, como comunicado pela Barrons.

No respeitante à interação com os clientes, Rometty prevê que o intercâmbio de informação terá maior valor para as pessoas, mas, por sua vez, gera problemas de confiança, já que os utilizadores devem sentir-se confortáveis com a forma como as empresas empregam a informação.

Outro ponto de interesse para a diretora é o ecossistema móvel, que terá que centrar-se especialmente na segurança, visto que os clientes que realizam transações móveis esperam movimentar-se num ecossistema seguro e no qual possam confiar.

Além disso, declarou que existem 18 milhões de developers no mundo e o desafio está em fazê-los passar para o mundo da cloud e dos dispositivos móveis.

Para a sua empresa o novo universo mobile também acarreta outras exigências, e é nesse sentido que Rometty diz que os utilizadores esperam cada vez mais uma resposta rápida às suas interações sociais e as empresas devem conseguir satisfazer essas exigências sem deixarem de ser fiéis a elas mesmas.

Por outro lado, a executiva também revelou que o supercomputador Watson, que está especializado na gestão de big data, vai ser comercializado de forma mais agressiva.