Apesar de não atuar como operadora de telecomunicações em Portugal, a Orange quer consolidar a sua presença em território nacional. O balanço do primeiro ano de atividade foi positivo e Romeo Machado, gestor do negócio português da Orange Horizons, quer tornar a marca mais visível e com um maior impacto no momento da compra. Por isso, admite vir a ter mais pontos de venda físicos, para além do espaço dentro das lojas NOS.
Em Portugal não atua diretamente como operador de telecomunicações. Mas nem por isso a Orange, o braço móvel da France Télécom, deixa de ter objetivos bem delineados para o mercado nacional onde desde o ano passado abriu uma subsidiária da Orange Horizons.
Em território luso são vários os serviços que a empresa disponibiliza. Para além de um site de conteúdos (over-the-top), outro de vídeos e um terceiro de imagens, a marca tem ainda uma loja de comércio eletrónico onde são vendidos vários produtos ligadas às tecnologias móveis, nomeadamente smartphones, telemóveis, tablets, portáteis e armazenamento. Outra categoria são os, chamemos-lhes, objetos conectados, como smartwatches, produtos de gaming, colunas de som…
Para complementar a sua componente online, a empresa conta ainda com três “corners” nas lojas da NOS (Porto, Lisboa e Faro), onde vendem cartões SIM para usar no estrangeiro. Ou seja, cartões pré-pagos de voz e dados que podem ser ativados aqui, em Portugal, e usados em países como Espanha, França e Reino Unido. “Basta chegar a um desses países, inserir o SIM, fica com um número local e desde logo com um tarifário igualmente local”, explicou à “B!T” Romeo Machado, gestor do negócio português da Orange Horizons. “Temos ainda outro serviço para os clientes estrangeiros que sejam Orange e precisem de assistência”.
A última grande aposta da marca em Portugal é o denominado “Orange Top-Up”, uma plataforma que permite recarregar um telemóvel ou um pré-pago em qualquer parte do mundo. “Temos acordos com mais de 360 operadores em todo o mundo e estamos presentes em mais de 100 países”. O pagamento pode ser efetuado por cartão de crédito.
Romeo Machado admite que o mercado português tem interesse já que na estratégia da Orange Orizon estão obviamente os países de língua oficial portuguesa. Apesar de tudo na Europa este “braço” da Orange tem já uma presença bastante forte. “Temos operações na Itália, Alemanha, Dinamarca, Suécia e Irlanda. Estamos a avançar para toda a Europa, o que tem a vantagem de conseguirmos criar um bom ecossistema europeu. Repare que ao expandirmo-nos desta forma, um cliente consegue garantir assistência em várias geografias”.
O executivo considera que iniciaram a sua atividade num período económico não muito favorável pelo que o primeiro ano de exercício serviu um pouco para aliar a recetividade do mercado nacional. “Mas posso dizer-lhe que no final do primeiro ano estamos acima das expectativas que tínhamos”. Apesar de não revelar números em termos de resultados, Romeo Machado considera a prestação positiva e sobretudo vê com otimismo os investimentos que os vários “atores” deste setor estão a fazer no online e nos meios digitais.
Para 2015, o responsável pelo mercado nacional quer consolidar a atividade e tornar a Orange um player ainda mais importante nas áreas onde está implantada. “Por exemplo, queremos que um cliente, quando pensar em comprar um telemóvel tenha a loja Orange entre as primeiras opções, entre as primeiras marcas de confiança. E acredite que lançar uma loja online onde a marca não está presente é um grande desafio”. Isto porque é sabido que os clientes dos países do sul da Europa, a nível cultural, ainda gostam muito de ir a uma loja tradicional, tocar e experimentar o produto e só depois comprar. “Isto é um trabalho que não se faz em apenas um ano, temos um longo caminho pela frente. Mas queremos consolidar. E também por isso queremos aumentar a nossa presença no retalho físico”. Para já a empresa está então presente nas três lojas NOS mas, uma vez não haver exclusividade, poderemos vir a ver a marca em outros pontos de venda.
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