É muito pouco para um sistema operativo que foi lançado no final de 2008, principalmente quando comparado com a maior rival da Google neste segmento: só no terceiro trimestre de 2015, a Apple registou receitas de 30 mil milhões de euros com o iPhone, que corre iOS.
No entanto, é um número grande o suficiente para sustentar as alegações da Oracle sobre os prejuízos causados pela Google. De acordo com a Bloomberg, que noticiou a revelação em tribunal, a Google não queria que estes números fossem tornados públicos porque acredita que podem danificar o seu negócio. A revelação faz parte do argumento da acusação, um processo que se arrasta há cinco anos: a Oracle acusa a Google de ter usado a sua linguagem de programação Java no desenvolvimento do Android sem se preocupar com o pagamento de licenças. E que o fez sabendo que estava a infringir a propriedade intelectual de terceiros.
“Olhem para esta extraordinária magnitude comercial”, disse a advogada, Annette Hurst, referindo-se ao volume de negócios gerado diretamente pelo sistema operativo que a Google adquiriu em 2005 e lançou três anos depois. Uma vez que o licenciamento é gratuito, o Android gera receitas através da publicidade colocada nos smartphones e as vendas na loja de aplicações Google Play.
A tecnológica de Mountain View pediu ao juiz que os montantes fossem retirados dos registos públicos, por considerar que se trata de informação privada, e as transcrições desapareceram de facto dos registos eletrónicos do tribunal.
Antes disso, Annette Hurst argumentou que a Google estava com grande pressa para lançar o Android devido ao sucesso inicial do iPhone e do respetivo sistema (iOS), que chegou ao mercado norte-americano em junho de 2007. Um ano depois, a Apple lançava a primeira loja de aplicações do mercado, App Store. O primeiro smartphone com Android, HTC Dream, chegou depois em outubro de 2008; a acusação apresentou o testemunho de um engenheiro da Google admitindo que as alternativas ao software da Oracle na altura “não prestavam.”
A Oracle pede mais de mil milhões de dólares pelos prejuízos que diz terem sido causados, num processo que já passou pelo Supremo norte-americano – a Google pediu o arquivamento do caso, mas tal foi recusado pela instância superior.
Depois do lançamento da app, o site surge agora com novas funcionalidades e mais transparência…
O Bit2Me STX é uma das primeiras infraestruturas do mercado financeiro blockchain destinada a operar…
Bolsa Jorge de Mello é dirigida a investigadores em Portugal e visa impulsionar a investigação…
O ranking reconhece e destaca o papel crescente das universidades na promoção do empreendedorismo em…
O objetivo desta medida é o crescimento económico e o acesso a pagamentos online seguros…
Este novo serviço é especialmente indicado para fornecedores de conteúdos e sites transacionais que procuram…