* Product Manager, Claranet Portugal
Uma exceção são as soluções de Software as a Service, que começam a ter um papel cada vez mais importante. Do Office 365 ao Salesforce a facilidade de utilização do SaaS ganhou adeptos. Algumas software houses nacionais seguiram o exemplo e começam a proceder à “webização” e à “appização” das suas aplicações de maior sucesso.
A adoção generalizada da cloud permite vantagens na agilidade do negócio e poupança nos custos escondidos como gestão, administração, energia e datacenter. Mas descontando o modelo SaaS, o cenário que encontramos quando as organizações pretendem mover as suas TI para a cloud, é ainda a de construção de réplicas das soluções tradicionais. E muitas vezes deparam-se com uma realidade incómoda: os custos em vez de diminuir, aumentaram.
Para verdadeiramente beneficiar das vantagens da cloud é necessário alterar o modo de encarar a utilização dos recursos. A realidade das TI tradicionais é consumir computação em excesso. Os servidores são dimensionados para responder ao pico de processamento, mesmo que passem a maior parte do dia abaixo dos 5% de utilização. As unidades de armazenamento são dimensionadas para a capacidade necessária a médio e longo prazo, mesmo que no início estejam quase vazias. E quando migram para a cloud muitas organizações mantêm esta filosofia. Algumas vezes por inércia, outras por falta de know-how ou mesmo total desconhecimento do potencial da automação na cloud.
A automação é a chave essencial para beneficiar das vantagens da cloud. As três promessas da automação são claras:
Esta ultima vantagem não deve ser descurada sempre que se pensa em compliance, dado que contribui para automatizar todas as tarefas de gestão frequentes, demoradas ou propensas a erros.
Para quem vem do mundo DevOps a filosofia já é diferente. Foram os primeiros adotantes de conceitos de automação como a contentorização, onde se publicam aplicações como microserviços que podem ser ligados ou desligados à medida das necessidades.
Muitas vezes estas soluções são integradas com gestão de releases dentro da filosofia de desenvolvimento e integração continua. Os gestores de configuração, utilizando a lógica de Infrastructure as Code, são também uma ferramenta essencial.
Apesar das TI tradicionais serem demasiado monolíticas para técnicas mais avançadas como a contentorização, é ainda assim possível beneficiar da automação para evitar desperdício de recursos e diminuir a fatura da cloud. E ao mesmo tempo assegurar a qualidade do serviço prestado. Por exemplo utilizando as ferramentas integradas de agendamento que muitos fornecedores de cloud integram nativamente, e que permitem ligar e desligar os servidores se não estiverem a ser utilizados. Ou alterar os recursos de computação, processador e memória dinamicamente consoante as necessidades. Já existem inclusive mecanismos de automação que usam algoritmos de machine learning para aprender os comportamentos dos utilizadores finais e automaticamente redimensionar os recursos mal detetam um padrão conhecido.
O potencial da automação na cloud é enorme, mas nesta área o ótimo é inimigo do bom. Não vale a pena esperar até à nova versão da aplicação que já está preparada para automação. O importante é começar já, mesmo que com âmbito mais modesto e ir beneficiando das poupanças e melhorias conseguidas para impulsionar os projetos mais ambiciosos.
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