Opinião: Micropagamentos são alternativa aos modelos de cobrança

Os grupos de compra via web, que vivem um boom, são um exemplo claro disto, uma vez que empregam o conceito da venda em quantidade para proporcionar melhores preços aos utilizadores. Neste momento, são predominantes os serviços de baixo ou médio custo, como refeições, tratamentos estéticos e outros, que se aproveitam da decisão impulsiva de compra. Já os sites de compras coletivas são atores neste cenário no qual, o que importa, é o grande volume de transações de valor médio a pequeno.

Fatores importantes no amadurecimento da internet comercial estão diretamente ligados à infraestrutura de telecom. O surgimento de serviços mais ágeis, com acesso de alta velocidade e sem fio à internet por meio de dispositivos portáteis móveis como os smartphones, pode estender estas oportunidades tanto a produtos pós como pré-pagos a preços mais acessíveis a fim de popularizar ainda mais a navegação fora do PC/notebook. Estatísticas apontam um crescimento excepcional de mais de 300% em 3 anos, no número de pontos de acesso fixo e móvel.

O sistema bancário, sempre a frente no critério inovação, tem abordado este tema com muito ênfase ao procurar a evolução dos atuais ambientes e serviços através de novas interfaces para toda a cadeia do internet banking, mobile payment, entre outros.

Novas redes de adquirentes também têm procurado aproveitar-se deste bom momento e procuram massificar baseadas no uso de tecnologias de pagamento como contact less ou aproximação como NFC – Near Field Communication, RFID – Radio-frequency identification, entre outros.

Novos modelos surgem a todo instante e a necessidade de se adaptar a eles é imperativa. É preciso estar alinhado às novas diretrizes do mercado e as soluções de “mobile payment” com foco em micropagamentos são a peça fundamental dessa evolução, pois são capazes de integrar e melhorar os novos ambientes convergentes, e promover uma experiência única, personalizada, sustentável e com maior valor agregado.