Operadoras ainda não consideram Big Data e Cloud cruciais

Um estudo realizado pela Telecoms.com revelou que cerca de 60 por cento das operadoras acreditam ser de elevada relevância que as empresas de telecomunicações recolham poder de Big Data para dirigirem externamente as correntes de receitas, em detrimento da utilização das massa de dados para vantagem das suas próprias operações internas.

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No ano passado, uma investigação revelou que 80 por cento dos interrogados esperam que as operadoras detenham controlo das suas próprias clouds até 2015, e 90 por cento esperam que as operadoras vendam serviços de cloud até ao mesmo ano. No último ano observou-se um aumento da atividade neste setor, que corrobora estas expectativas.

Quase 25 por cento das operadoras disseram que as suas empresas integram iniciativas direcionadas para Big Data de forma a responder a oportunidades externas e internas. Pouco mais de dez por cento dos inquiridos confessou que tinham em curso estratégias internas focadas em Big Data e outros dez por cento estavam focados em fontes de receita externas. Cerca de 20 por cento das operadoras que não têm a decorrer de momento estratégias de Big Data dizem introduzir estas iniciativas ainda este ano ou, o mais tardar, em 2015.

Pouco acima dos nove por cento dos inquiridos afirmou que não tinham qualquer iniciativa planeada. Assim, se tudo correr como esperado, em 2016 cerca de 80 por cento dos operadores e dois terços da indústria terão em curso estratégias de Big Data. No entanto, isto significa que 20 por cento dos operadores ou não planeiam introduzir uma iniciativa de Big Data ou não a consideram aplicável ao seu negócio.

Estas conclusões alinham-se com as revelações da secção focada em cloud do estudo do passado ano de 2013, que revela que dez a vinte por cento das operadoras continua a não considerar que tecnologias de Big Data e cloud não são relevantes para o negócio.