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OpenText põe Big Data nas eleições norte-americanas

Trata-se de uma ferramenta onde os utilizadores poderão monitorizar, comparar e analisar a cobertura feita pelas principais publicações e agências online do mundo sobre este processo eleitoral, que está cada vez mais quente com a batalha entre candidatos a nomeados para as eleições. O OpenText 16 é a base da ferramenta, que pode ser encontrada em Electiontracker.us: foi criado com base no Process Suite, Content Suite e Analytics Suite 16 da empresa.

O Big Data entra na criação de painéis visuais e interativos que comparam a cobertura por meios, candidatos presidenciais, temas mais relevantes e tom, após a recolha de milhares de artigos e meios internacionais online. Só está disponível em inglês, mas permite comparar candidatos em função das referências por temas, histórico ou geografia e tem em conta o tom das notícias. Os temas representam os assuntos chave das eleições e são gerados de forma dinâmica, a partir da cobertura dos meios.

“As análises de dados, tanto estruturados como não estruturados, proporcionam uma imagem completa de qualquer situação, com o intuito de permitir decisões de negócio mais inteligentes e com base em dados concretos”, afirma Adam Howatson, diretor de marketing da OpenText. A plataforma avalia a cobertura utilizando os artigos como fonte de dados não estruturados. “De facto, a tecnologia analisa o conteúdo dos dados não estruturados praticamente da mesma forma que faria uma pessoa, só que de uma forma muito mais rápida, com uma memória perfeita e com uma visão global sobre elevados volumes de dados”, continua. O Election Tracker “é um exemplo de trabalho de análise de dados não estruturados em ação e mostra a sua capacidade de proporcionar uma solução, a uma preocupação cada vez mais frequente entre as empresas de todos os sectores”, concluiu.

A empresa sublinha que a maioria das ferramentas de visualização de bases de dados trabalha unicamente com os dados estruturados das organizações. O problema é que os dados não estruturados contêm um conhecimento e um contexto cada vez maiores. A OpenText refere que estas novas fontes podem ir de redes sociais como Twitter, Facebook e LinkedIn a correios eletrónicos, arquivos PDF, blogues e mesmo sistemas de gestão (EIM, ECM, CRM).

“A maioria das soluções de analítica de texto puro existentes no mercado não criam uma análise completa”, sublinha a empresa. A marca, que é especialista em Enterprise Information Management (EIM), espera promover com este portal as suas várias suites de produtos, que incluem a Discovery Suite, Information Exchange e Analytics.

Ana Rita Guerra

Jornalista de economia e tecnologia há mais de dez anos, interessa-se pelas ideias disruptivas que estão a mudar a forma como se consome e se trabalha. Vive em Los Angeles e tem um gosto especial por startups, música, papas de aveia e kickboxing.

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