OpenAI de Elon Musk vai usar nuvem Azure da Microsoft

O projeto de pesquisa OpenAI, comandado por Elon Musk, assinou um acordo com a Microsoft. A startup dedicada à investigação no campo da inteligência artificial irá fazer experiências na plataforma de nuvem da Microsoft, Azure.

A OpenAI foi criada pelo CEO da Tesla e por outras figuras importantes do setor tecnológico para garantir que o desenvolvimento da inteligência artificial será benéfico para a humanidade. O acordo não só significa que os testes da organização sem fins lucrativos irão correr em Azure; a Microsoft também pretende colaborar para o avanço da pesquisa e a criação de novas ferramentas e tecnologias.

“Nos próximos meses, iremos utilizar milhares a dezenas de milhares dessas máquinas para aumentar tanto o número de ensaios que fazemos como o tamanho dos modelos que treinamos”, escreveram Greg Brockman, Ilya Sutskever e Sam Altman, da OpenAI, numa publicação no blogue.

É uma grande vitória da Microsoft, uma demonstração de sua habilidade nos campos da inteligência artificial e deep learning. “A Azure impressionou-nos com a construção de configurações de hardware otimizadas para deep learning”, referem os executivos. A OpenAI será early adopter do serviço Azure N-Series Virtual Machines, que estará disponível comercialmente em dezembro.

“Vamos divulgar os resultados dessa parceria com toda a gente: além de publicarmos resultados de nossa pesquisa, continuaremos a lançar software open-source para tornar mais fácil correr cargas de trabalho de inteligência artificial em larga escala na nuvem”, promete a organização.

A OpenAI foi criada em dezembro de 2015 sob a liderança de Elon Musk e Sam Altman (ambos são co-chairs). Tem o apoio da Amazon Web Services, do investidor Peter Thiel e do co-fundador do LinkedIn, Reid Hoffman, que reservaram mil milhões de dólares para o projeto. Ainda assim, a OpenAI espera consumir apenas uma fração desse investimentos nos próximos anos.

“É ótimo trabalhar com uma organização que acredita na importância da democratização do acesso à inteligência artificial”, sublinharam ainda os executivos da startup, em referência à Microsoft.