Ofcom identifica prioridades para IoT no Reino Unido
A Ofcom tem um plano para o desenvolvimento da Internet das Coisas que tem por base quatro setores diferentes. O Reino Unido deve prestar mais atenção a áreas como a segurança e as políticas de privacidade de dados.
A entidade responsável pela regulação das comunicações, no Reino Unido, a Ofcom, assinalou quais as áreas a que se devem dar prioridade e elaborou um plano que explica quais as vantagens de cada uma delas. Este plano surge para dar resposta ao crescimento acelerado da Internet das Coisas (IoT) e parte de informações recolhidas, durante o último ano, de empresas das diferentes indústrias.
De acordo com a publicação da Ofcom, “até ao final da década, é estimado que cerca de 50 mil milhões de dispositivos estarão conectados à internet sem fios”, o que potencia a necessidade de aproveitar a IoT da melhor forma possível. A Ofcom explica que uma das principais razões para este crescimento serão as comunicações M2M, ou seja, entre máquinas, que permitem ligar diferentes equipamentos entre si.
São demonstrados quatro cenários que exemplificam as formas como as novas tecnologias podem ser aproveitadas. Agricultura, energia, saúde e transporte são os setores apontados, revelando não só os benefícios mas como os prazos em que as mudanças poderiam ser realizadas de forma realística.
Para cumprir estes objetivos é também necessário tirar partido dos equipamentos cada vez maiores que usufruem de IoT e que têm características como custos mais reduzidos ou baixos níveis de poluição, o que poderá representar uma solução fiável para vários problemas a longo prazo.
Ainda assim, as desvantagens podem passar por falta de segurança na rede ou políticas de privacidade de dados com falhas. A Ofcom identificou estas questões como pontos a ter em consideração numa altura em que a tecnologia parece expandir-se cada vez mais rapidamente.