Obama reforça proteção no setor financeiro

O Presidente norte-americano Barack Obama fortaleceu o compromisso do governo para com a segurança financeira dos cidadãos e quer potenciar a confiança dos mesmos nos mercados.

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Mediante a emissão, na passada sexta-feira, de uma nova Ordem Executiva – que marca o início da iniciativa BuySecure – o Presidente Obama quer reforçar a assistência a vítimas de identidade furtada, fomentar a segurança governamental dos pagamentos, instigar o aumento do ritmo de integração de novas tecnologias de segurança e promover o desenvolvimento de ferramentas de segurança de nova geração para o setor financeiro.

Num discurso no CFPB (Consumer Financial Protection Bureau), onde foi anunciada a mais recente iniciativa governamental BuySecure, Barack Obama destacou algumas das medidas que a sua Administração, conjuntamente com o setor privado, tem tomado para aprimorar a segurança financeira dos cidadãos norte-americanos. O Chefe de Estado apelou também ao Congresso que promulgasse a legislação de cibersegurança em atraso, que escudará os americanos contra atividades financeiras fraudulentas, ditando, inequivocamente, as responsabilidades das organizações em caso de acesso indevido a dados confidenciais dos consumidores.

No continente norte-americano registam-se, numa base anual, milhões de incidentes respeitantes a fraudes financeiras e a roubo de identidades. Somente este ano, dezenas de milhões de cidadãos americanos viram os seus dados serem ilegalmente acedidos.

A Ordem Executiva, pela mão do Presidente da maior potência financeira do mundo, traduz-se num importante marco nos esforços de Washington para cimentar a proteção dos americanos, visto que procurará assegurar a integridade dos consumidores aquando de pagamentos de e para o governo federal através do recurso a tecnologia de chip ou código PIN.

Esta tecnologia será aplicada tanto a novos cartões de crédito como aos já existentes, emitidos pela Administração Geral de Serviços. Será também realizada a atualização de todos os terminais de pagamento em instalações federais.

A segurança dos pagamentos tem sido um assunto recorrente na cena norte-americana, pois as organizações do setor do retalho, que armazenam quantidades colossais de dados de consumidores, são uma presa desejável para grande parte dos perpetradores cibernéticos.