De acordo com cálculos da Kaspersky Lab, o nível de malware móvel é de tal forma elevado nos dias de hoje que estão a ocorrer três ataques por utilizador.
Se é utilizador de smartphone, é provável que saiba que os cibercriminosos estão de olhos postos nos dispositivos móveis.
Os motivos são claros. Em parte porque telemóveis e tablets converteram-se em equipamentos informáticos imprescindíveis para boa parte dos internautas. A ligação à Internet a partir deste género de gadgets aumentou a bom ritmo durante os últimos anos e está a atrair miúdos e graúdos. E, por outro lado, o descuido ou a ignorância de muitos destes utilizadores leva-os a não implementar soluções de segurança semelhantes às que instalam nos seus computadores.
A soma de ambos os fatores converte estes dispositivos no perfeito ambiente para implementar software malicioso, como demonstra uma infografia elaborada pela Kaspersky Lab que coincide com a celebração do Mobile World Congress e onde se evidencia a evolução de malware durante os últimos dez anos.
Se em 2004 começaram-se a detetar ameaças móveis em forma de vírus, troianos e portas traseiras, nesta altura os atacantes 2.0 utilizam as suas artimanhas para levar a cabo ciberespionagem, colocando em curso autênticos bots e adotando a técnica da “ofuscação”, definida pelos especialistas como “um ato deliberado de criação de código complexo que é difícil de analisar”.
Um dos aspetos mais destacados em matéria de segurança móvel é que, à medida que o sistema operativo Android tem vindo a tornar-se um líder indisputável dentro do segmento dos smartphones, também tem crescido o interesse dos cibercriminosos neste sistema operativo. De tal forma isto se verifica, que 98,1 por cento de todo o malware de natureza móvel que se detetou em 2013 estava pensado para este ecossistema.
Além disso, já existem cerca de dez milhões de aplicações maliciosas para Android. E, ainda, “no início do ano existiam somente 64 troianos bancários conhecidos […] e no final de 2013 o conjunto da Kaspersky Lab continha 1321 amostras únicas”, avança a empresa.
Estes não são, nem de longe, os únicos dados sobre malware móvel tratados hoje. Por exemplo, estima-se que ocorrem três tentativas de infeção por cada utilizador e que as modificações de código malicioso para furtar dinheiro aumentaram cerca de 20 por cento nos últimos 12 meses.
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