O confinamento e a nova vida descentralizada
Estudo da Samsung revela que entre os europeus que fizeram videochamadas com amigos e familiares durante a pandemia, 50% querem continuar mesmo quando as restrições do confinamento forem suspensas.
Dados de um estudo pan-europeu, realizado pela Samsung, com a participação de mais de 10 mil consumidores de 10 países, revelou como a experiência da pandemia levou os europeus a repensar aquilo que mais valorizam nas suas vidas pessoais e nas suas casas, adaptando os seus estilos de vida a longo prazo.
O Estudo Vida Descentralizada: dos hábitos de confinamento a uma nova forma de viver, analisa como, graças à tecnologia e à capacidade de trabalhar em qualquer lugar, grande parte da população europeia mudou a forma como olha para as relações com os familiares, com as comunidades a que pertence e com as suas casas.
Esta mudança naquilo que significa “casa” está a mudar também o tipo de coisas que as pessoas compram e as finalidades para as quais as compram: 1 em cada 3 (33%) dos entrevistados diz que, ao ponderar o que adquirir para o seu lar, considera que comprar itens que melhorem o bem-estar emocional ou mental é agora mais importante.
O mesmo estudo revela ainda que muitos dos novos hobbies e hábitos adotados durante a pandemia parecem ter vindo para ficar.
Por exemplo, 6 em cada 10 entrevistados (60%) referiram que pretendem continuar a fazer exercício físico online/em casa daqui a um ano, mesmo que entretanto todas as restrições de viagens e distanciamento social sejam suspensas.
No que toca ao fitness, a tecnologia wearable desempenha um papel cada vez mais importante no controlo dos níveis de atividade.
Mais de um terço (34%) dos entrevistados europeus afirmam que provavelmente comprarão tecnologia de saúde ou de fitness nos próximos 12 meses, e o uso do rastreador de atividade Samsung aumenta 17% ano após ano.
A mudança para o online é uma tendência amplamente divulgada, porém, como mostra o estudo realizado para a Samsung, a tecnologia parece ter permitido que determinados grupos de público efetivamente recriassem as interações sociais pré-confinamento.
Nos dez países europeus onde este estudo foi realizado, quase dois terços (64%) dos participantes com idade compreendida entre os 25 e 34 anos, assim como aqueles que têm filhos, consideram que a tecnologia tornou mais fácil manter conexões significativas com amigos e familiares.
Quase 1 em cada 3 (31%) dos entrevistados com até 35 anos disse que a tecnologia tornou possível que continuassem a ir a encontros durante a pandemia.
Tudo isto sugere que, “longe de ser um hábito antissocial, as conexões virtuais têm desempenhado um papel fundamental no que toca a manter os relacionamentos e as famílias conectadas”.
Como resultado, a forma como interagimos com o nosso círculo social “pode ter mudado para sempre”, diz a Samsung, “não dando sinais de ir embora”.
Assim sendo, 50% dos entrevistados europeus que começaram a fazer videochamadas com amigos ou familiares ou que começaram a fazê-lo com maior frequência durante a pandemia, “pretendem continuar a fazê-lo mesmo depois de terminadas todas as restrições de confinamento”.