Na entrega do Prémio Científico IBM, o Ministro da Educação e Ciência destacou iniciativa da IBM pela persistência no incentivo ao Portugal moderno e afirmou contar com os jovens cientistas portugueses para os desafios que vivemos.
O Prémio Científico IBM 2013 foi hoje entregue pelo Ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, a Alexandre Madeira, de 34 anos, doutorado em Ciências da Computação pela Universidade do Minho, com o projeto “Hibridização de Lógicas: uma abordagem genérica à reconfigurabilidade de software”.
Tal como a Bit havia noticiado esta manhã, a cerimónia teve lugar no Instituto Politécnico de Tomar (IPT) e distinguiu o melhor trabalho de investigação a concurso no ano de 2013 na área das Ciências da Computação e Tecnologias de Informação.
No seu discurso, Nuno Crato congratulou o vencedor mas também a persistência da empresa e o incentivo gerado por este tipo de iniciativas. “O Prémio Científico IBM tem distinguido anualmente contribuições de elevadíssima qualidade na área da computação. O jovem este ano galardoado não é exceção. De parabéns está o jovem cientista, e de parabéns estão a IBM Portugal e o júri do prémio que, persistentemente, todos os anos, contribuem para incentivar a ciência portuguesa nesta área essencial”.
De seguida, o Ministro da Educação e Ciência, virou a sua atenção para o momento do país, reconhecendo que “vivemos anos difíceis, de desafios e de esperança” mas destacando o contributo que a área da ciência poderá trazer ao desenvolvimento: “a ciência portuguesa e os jovens cientistas portugueses são cruciais para o crescimento de Portugal no século XXI. Um país inserido num mundo onde a concorrência é acesa e onde o progresso desejado se atinge pela excelência da investigação, pela excelência da inovação e pela excelência da formação. O Prémio IBM é um incentivo ao Portugal moderno”, sublinhou Crato.
O Presidente da IBM Portugal, António Raposo de Lima, elogiou Alexandre Madeira dizendo que “o vencedor do Prémio Científico IBM 2013, é um exemplo do excelente trabalho que se tem realizado nas salas, nos laboratórios, nos corredores das nossas Universidades, mas também na articulação entre o mundo académico e o empresarial”. Referiu ainda a importância deste tipo de trabalho de investigação que considerou “essencial para o desenvolvimento de soluções inovadoras como cloud, big data, analytics, social, mobile, security, peças do novo grande motor de criação de valor e inovação das empresas, instituições e sociedade no seu todo”.
O trabalho premiado é baseado no doutoramento que Alexandre Madeira realizou no âmbito empresarial e pretendeu responder ao desafio da heterogeneidade dos sistemas reconfiguráveis que reagem a estímulos internos e externos, evoluindo por distintos modos de operação, serviços e comportamentos. Nas palavras do investigador: “estes são hoje mais a regra do que a exceção, pela abrangência das aplicações e sistemas baseadas na cloud, controladores de robótica, operações de internet, sistemas operativos, entre outras possíveis aplicações”.
Alexandre Madeira recebeu ainda um prémio monetário no valor de 15.000 euros.
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