A compra foi atribuída à IBM após concurso público e a máquina vai reunir tecnologia da Lenovo, Intel e da Fujitsu com um valor de cerca de 30 milhões de euros.
O MareNostrum4, que vai ficar na “capela de Torre Girona, sede dos seus antecessores: os MareNostrum1, 2 e 3.” tem como objetivo “a execução de todo o tipo de trabalhos científicos e de engenharia”, segundo o comunicado.
A super máquina vai contar com um bloco geral da Lenovo, são “48 racks com mais de 3.400 nós equipados com chips Intel Xeon de nova geração e uma memória central de 390 Terabytes”. E, embora seja dez vezes mais potente que o MareNostrum 3, o aumento do consumo energético é de apenas 30%.
Um dos agrupamentos terá processadores IBM POWER9 e GPUs NVIDIA , com potência de calculo de 1.5 Petaflops/s. Outro será constituído por processadores Intel Knights Landing (KNL) e Intel Knights Hill (KNH), fornecidos pela Fujitsu e pela Lenovo e com potência de cálculo superior a 0.5 Petaflops/s. Já o terceiro vai utilizar a tecnologia do Post K, um supercomputador japonês que conta com processadores de 64 bits ARM v8, fornecidos pela Fujitsu, também com potência de 0.5 Petaflops/s.
O MareNostrum 4, que estará ligado a centros de investigação e universidades europeias através das redes Redlris e Geant, terá mais de 10 Petabytes de capacidade de armazenamento em disco e estará conectado às infraestruturas de Big Data do BSC-CNS com capacidade total de 24.6 Petabytes.
A atualização do MareNostrum foi autorizada nas reuniões do Conselho de Ministros de 4 a 18 de dezembro do ano passado, com uma alteração orçamental para o investimento de 34 milhões de euros mais IVA no BSC-CNS por parte do Ministério da Economia e Concorrência.
“Trinta milhões de euros deste orçamento foram destinados à compra das peças de computação e às obras de reforma de instalações elétricas e de refrigeração necessárias para o seu funcionamento correto. Os restantes quatro milhões foram destinados ao sistema de discos paralelos do MareNostrum 4”, lê-se no comunicado.
Este investimento e a aquisição do supercomputador inicia uma nova fase do projeto europeu PRACE.
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