Esta é, a na verdade, a primeira versão de consumo dos óculos de realidade virtual, depois de uma edição inicial virada para os “inovadores. É compatível com mais modelos de smartphones Samsung – Galaxy S6,S6 edge e S6 edge+ – e 22% mais leve que o modelo anterior, lançado em 2014.
Entre as novidades estão o redesenho do encaixe facial e a utilização de novos materiais, para que a utilização seja confortável durante mais tempo. O painel de toque também sofreu algumas mudanças, com novos contornos em baixo relevo. Pesa 318 gramas (sem o smartphone) e as lentes têm um diâmetro de 38 mm.
“O lançamento do novo Gear VR, com uma variedade ainda maior de equipamentos compatíveis, vem em linha com a estratégia da Samsung enquanto impulsionadora de novos conteúdos em realidade virtual”, diz Tiago Flores, diretor de marketing de produto na Samsung Portugal. “Mais portugueses poderão experimentar o nosso ecossistema com este novo modelo e experimentar, na primeira pessoa, as novidades das transmissões em direto, em realidade virtual, que planeamos para os próximos tempos.”
Um destes eventos acontece já no próximo sábado, 19, com a transmissão para Gear VR do concerto dos The Gift no Meo Arena. O espectáculo da banda portuguesa será captado pelas câmaras da Immersive Media, instaladas em vários pontos do palco e na fila da frente. Em alternativa, quem não tiver um Gear VR poderá experimentar a transmissão nas lojas Samsung aderentes.
No que respeita a outros conteúdos disponíveis, os utilizadores poderão descarregá-los a partir da loja oficial da Oculus. Há jogos, filmes HD e um espectáculo do Cirque du Soleil, “Kurios”. Tudo, claro, com visualização a 360 graus.
O preço do Gear VR é mais baixo que o previsto para os sistemas que ainda vão chegar, mas o facto de exigir a utilização de um smartphone Samsung e estar limitado a uma mão cheia de modelos ainda é um entrave à massificação. O número de modelos compatíveis será certamente alargado no próximo ano, até porque há uma série de concorrentes a chegar ao mercado – incluindo a primeira versão comercial do Oculus Rift, PlayStation VR e HTC Vive, além de alguns modelos open-source.
Por outro lado, o sucesso do Google Cardboard, que custa cerca de 20 euros, continua a surpreender. É uma criação simples, compatível até com o iPhone, em cima da qual muitas empresas estão a construir acessórios e versões próprias. O que falta agora é maior seleção de conteúdos, o que também dependerá do sucesso massivo destes gadgets.
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