A empresa de telecomunicações NOS deitou a mão à Mainroad, detida pela Sonaecom, a sua maior acionista. Esta aquisição deverá dar à empresa comandada pelo CEO Miguel Almeida um reforçado posicionamento no setor empresarial.
Criada pela fusão da Optimus e da ZON Multimédia, a NOS avançou na manhã de ontem que vai trazer para debaixo da sua alçada a Mainroad, num negócio que ronda os 14 milhões de euros. Em 2013, a NOS registou lucros de 15,4 milhões de euros, com ganhos antes de juros, impostos, amortizações e depreciações de 1,96 milhões. Com esta manobra, a portuguesa NOS quer fortalecer e diversificar as suas soluções de computação cloud, de continuidade de negócio e de serviços de gestão de TI.
Miguel Almeida afirmou que esta operação vai permitir que a empresa conquiste o primeiro lugar na esfera dos serviços de elevado valor acrescentado, especialmente no setor de business, área na qual a NOS tem investido veementemente: “a aquisição da Mainroad permite à NOS ocupar uma posição de liderança na prestação de serviços de elevado valor acrescentado, nomeadamente no segmento empresarial, onde a empresa tem vindo a fazer uma forte aposta. Este investimento enquadra-se na nossa estratégia de convergência, e dá um significativo impulso na consolidação da NOS como empresa de referência em áreas como o cloud computing ou o IT Managed Services, baseados em infraestruturas próprias”.
A aquisição da Mainroad integra-se no plano de investimentos apresentado pela NOS, que compreende o investimento de mil milhões de euros nos próximos 5 anos. Com este movimento, a NOS reforça a sua capacidade de desenho e implementação de soluções de gestão de infraestruturas tecnológicas que asseguram a maior eficiência aos seus clientes.
A Mainroad é uma empresa líder no outsourcing de tecnologias de informação, apoiando os seus clientes na utilização mais eficiente das suas infraestruturas tecnológicas. Em 2013, a Mainroad obteve um volume de vendas nas áreas de IT e Data Management Services de 15,4 milhões de euros, registando um EBITDA de 1,96 milhões.
Contactadas pela Bit, ambas as empresas mostraram-se já perfeitamente empenhadas neste processo de integração que “vai ser agora delineado e será feito de forma gradual”, segundo fonte da NOS que acrescentou ainda: “com esta operação a Mainroad ganha também maior dimensão e, juntas, as empresas afirmam-se numa nova categoria que é cada vez mais cara e necessária às grandes empresas e instituições públicas, assim como às PMEs, e seus profissionais, contribuindo para que sejam cada vez mais competitivos e ajudando-os a expandir o seu negócio e a impulsionar a economia do País”.
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