Em causa está o reavivar da guerra de patentes que marcou a indústria dos smartphones há alguns anos. A Apple foi a primeira a processar a Nokia, no início da semana, e a empresa finlandesa respondeu com várias ações legais, que agora estão a ser alargadas.
De acordo com o press release da empresa, estão a decorrer processos em 11 países abrangendo 40 patentes. Estas são relacionadas a tecnologias de ecrã, interface de utilizador, software, antena, chips e vídeo.
Além de Alemanha (Dusseldorf, Mannheim e Munique) e Estados Unidos (Texas) as ações legais foram também entregues na Finlândia (Helsínquia), Reino Unido (Londres), Itália (Turim), Suécia (Estocolmo), Espanha (Barcelona), Holanda (The Hague), França (Paris), China (Hong Kong) e Japão (Tóquio). Existe também uma queixa na International Trade Commission dos Estados Unidos.
O problema é que as duas empresas não conseguiram chegar a acordo para o pagamento de licenças cobrindo estas tecnologias. A Nokia diz que os seus portefólios de propriedade intelectual cobrem dezenas de milhares de patentes e foram alargados com a compra da Alcatel-Lucent em 2016 e a aquisição da totalidade da NSN em 2013. Mas a Apple não aceitou os termos propostos pela empresa.
Por outro lado, a Apple argumenta que quer cumprir seus deveres e licenciar as tecnologias que utiliza, mas acusa a Nokia e duas empresas de licenciamento de tentarem extorquir licenças sobre tecnologias que são da autoria da Apple e não dos finlandeses.
O diretor de patentes da Nokia, Ilkka Rahnasto, diz que a empresa está simplesmente a tomar ações para defender seus direitos.
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