Hoje é um dia de grande e positiva reestruturação para a Nokia. A empresa esta manhã comunicou ganhos trimestrais que superaram os valores estimados e acolhe Rajeev Suri como o novo diretor executivo, depois de na passada sexta-feira ter vendido à Microsoft o seu outrora dominante segmento de telemóveis.
A tecnológica finlandesa anunciou ainda que pretende devolver 3,1 mil milhões de dólares aos seus acionistas, recorrendo a reaquisições e a dividendos extraordinários. Esta jogada é visto por muitos analista como uma tentativa para conservar os investidores à medida que ajusta o rumo do seu negócio.
Não é, certamente, surpreendente que Suri tenha assumido o cargo de chefia da Nokia, tendo em conta que foi um ator crucial na recuperação do segmento de redes, tornando-o lucrativo mediante o corte de várias despesas da empresa.
A divisão de networks foi uma das três unidades que se manteve com a Nokia, depois da finlandesa ter vendido o seu ramo de telemóveis à Microsoft por cerca de 5,6 mil milhões de dólares, num acordo finalizado na passada sexta-feira.
A Nokia avançou que pretendia centralizar as suas forças no desenvolvimento da sua unidade de redes, bem como nos seus negócios de patentes e de navegação. Contudo, a empresa não comunicou mais pormenores acerca de como tenciona fazê-lo.
Apesar dos resultados positivos e de estar determinada em redirecionar o seu negócio, Mikael Rautanen, analista na Inderes, asseverou que a Nokia parece não ter uma estratégia definidamente concreta e que espera que, no futuro, as unidades passem a funcionar de forma mais independente.
Em 2013, o segmento de redes representou 90 por cento das vendas da tecnológica.
A Nokia comprometeu-se a levar a cabo mais severas investidas para conseguir aumentar a sua quota no mercado global.
Atendendo a todas as dificuldades que a empresa enfrentará no setor tecnológico, nomeadamente no ramo das telecomunicações, Suri, o recém eleito CEO da Nokia, assegurou que existe ainda muito terreno por explorar e muito espaço para crescer.
Suri integra a família Nokia desde 1995, e, em 2012, conseguiu reanimar o seu segmento de redes.
Risto Siilasmaa, presidente da Nokia, afirmou que Suri é, com efeito, a pessoa ideal para fazer crescer a empresa. “Ele provou ser capaz de criar claridade estratégica, de fomentar a inovação e o crescimento, de assegurar a execução disciplinada e de produzir resultados”.
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