Durante esse período, a Netflix adicionou 3,2 milhões de assinantes internacionais, isto é, fora dos Estados Unidos – quase o dobro do que estava previsto. Séries originais de sucesso, como “Stranger Things” e “Narcos” ajudaram nesse impulso, depois da empresa se ter expandido para mais 130 países no início do ano.
Também no mercado doméstico, Estados Unidos, as notícias foram boas: mais 370 mil usuários, 20% acima do que a própria Netflix previa. Isso deixou os investidores mais aliviados, dado que o crescimento no território americano estava a abrandar.
A base total de assinantes que pagam o serviço é agora de 83 milhões em todo o mundo.
“Estamos a ter um grande sucesso internacional” afirmou o CEO da empresa, Reed Hastings, numa videoconferência com analistas. “Continuamos a fazer esses investimentos”, adiantou, “mas ainda temos muito espaço para melhorar o serviço.”
No terceiro trimestre, a receita subiu ao mesmo ritmo da expansão de utilizadores: mais 31,7% para US$ 2,29 bilhões.
No próximo ano, os gastos da Netflix em conteúdos originais vão aumentar de novo, com uma previsão de US$6 bilhões – mais um bilhão que em 2016.
Entre essas produções originais está a primeira inteiramente produzida no Brasil, “3%”, cuja estreia está marcada para 25 de novembro. A série, dirigida por Cesar Charlone (“Cidade de Deus”), tem lugar num mundo pós-apocalíptico que deixou o planeta devastado. No Brasil, a maioria da população sobrevivente mora no interior, ou “Continente”, um lugar miserável, decadente onde falta tudo: comida, água, energia. O elenco é composto por João Miguel, Bianca Comparato, Michel Gomes, Rafael Lozano, Rodolfo Valente, Vaneza Oliveira, Viviane Porto e conta com a participação especial de Mel Fronkowiak, Sérgio Mamberti e Zezé Motta.
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