O SACS vai ligar Luanda, em Angola, e Fortaleza, no Brasil, interligando diretamente e pela primeira vez o continente Africano à América Latina, percorrendo mais de 6.200 km ao longo do Atlântico Sul e permitindo uma larga capacidade de transmissão internacional de dados a grande velocidade. A partir de Fortaleza, o SACS pode ser ligado a outro sistema de cabos que se estende a Miami, na Flórida, possibilitando uma ligação direta entre África e os EUA.
Para fornecer o sistema de telecomunicações submarino, o SACS contará com as mais recentes tecnologias óticas, aliadas a uma camada de controlo baseada em tecnologia Software-Defined Networking (SDN) para endereçar os requisitos das atuais aplicações em termos de largura de banda. O SACS terá uma capacidade inicial projetada de 40Tpbs (100Gbps x 100 comprimentos de onda x 4 pares de fibra).
“O nosso principal objetivo é melhorar a qualidade das comunicações entre África e as Américas, criando uma rota totalmente nova no hemisfério sul, disponibilizando ofertas de produtos que atendam os atuais e futuros requisitos de dados na região”, afirmou António Nunes, CEO da Angola Cables. “ O SACS será construído utilizando tecnologia de ponta de 100G-coherent, para uma transmissão fiável e de baixa latência, mesmo perante os mais exigentes requisitos de largura de banda e conetividade direta entre centros de dados através do Atlântico.”
O projeto tem um custo estimado de 160 milhões de dólares e será parcialmente cofinanciado pelo Japan Bank for International Cooperation (JBIC) e pela Sumitomo Mitsui Banking Corporation (SMBC) com o apoio da Nippon Export and Investment Insurance (NEXI), através do Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA).
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