Morte de Mandela gere milhares de mensagens nas redes sociais
Nelson Mandela, ex-presidente da África do Sul, morreu na passada quinta-feira, aos 95 anos. A sua morte está a gerar milhares de mensagens nas redes sociais e, só no Twitter, gere mais de 200 mil tweets por hora.
Madiba, como era conhecido na África do Sul, foi a figura mais carismática da luta contra o apartheid, o regime de segregação racial imposto na África do Sul até 1994, e foi também o primeiro presidente negro daquele país. Pelas suas convicções, tornou-se num símbolo mundial sinónimo de paz e de luta contra a opressão.
O ex-presidente, conhecido pela sua incansável dedicação à defesa dos direitos humanos e igualdade racial, estava já há quatro meses em estado grave.
A sua influência e importância podem agora ser medidas através da quantidade de mensagens na rede social Twitter que referem o sul-africano. Em Portugal, uma das hashtags que está em tendência é #NelsonMandela. A nível mundial é o termo #RipNelsonMandela que está em trending.
Por minuto caem na timeline desta rede social dezenas de tweets com referências ao ex-líder da África do Sul. De acordo com dados da Hashtag.org, às 23 horas de Portugal do dia da morte de Nelson Mandela, o termo #mandela tinha uma afluência de 78 mil referências por hora, evoluindo para 243 mil referências em apenas 60 minutos. Perto da uma hora da manhã, a afluência de tweets baixou mas ainda se registavam 104 mil mensagens por hora.
A hashtag #nelsonmandela atingiu um pico de 237 mil mensagens por hora, #madiba cerca de 162 mil e #ripmandela teve perto de 60 mil referências por hora.
Mandela, símbolo da reconciliação e do perdão, foi eleito primeiro presidente negro da África do Sul depois de ter estado 27 anos preso. Em 1993 recebeu o Prémio Nobel da Paz juntamente com Frederik de Klerk e governou a África do Sul até 1999, tornando-se num dos principais estadistas do século XX. O sul-africano era visto pelos seus compatriotas como o patriarca da “nação do arco-íris”.
Nelson Rolihlahla Mandela nasceu no dia 18 de julho 1918, perto de Umtata, capital da reserva de Transkei, no seio da família real da tribo Themba.