Minsait lança Rail na área de IA
A Minsait, empresa da Indra, e a Microsoft, estabeleceram uma colaboração para a definição do RAIL, um modelo de trabalho para que empresas, instituições e entidades públicas acelerem o seu salto para a inteligência artificial (IA) como parte da sua estratégia num contexto competitivo dominado pelo conhecimento.
A proposta desenvolvida pela Minsait, em colaboração com a Microsoft, permite medir o impacto da IA, “facilita a sua escalabilidade e orienta-a por critérios éticos”.
Por outras palavras, o RAIL permite que as empresas conheçam o retorno real do negócio, acelera a rápida adoção da IA “e oferece garantias legais em antecipação aos requisitos estabelecidos pelos regulamentos europeus”.
Segundo Vasco Mendes de Almeida, Diretor Digital Business Technologies (DBT) da Minsait em Portugal, ” quanto mais cedo as empresas planearem a adoção da IA, mais probabilidades têm de assumir a liderança do mercado. Esta abordagem deve garantir a coesão entre a realidade do negócio e as possibilidades da inteligência artificial, para que a sua adoção responda às prioridades estratégicas do negócio, às particularidades operacionais da empresa e às exigências do contexto social e regulamentar”.
Numa altura em que a IA se está a revelar um acelerador da competitividade empresarial, “as empresas devem estar empenhadas em explorar todas as possibilidades que ela oferece, mas também devem estar conscientes e ser responsáveis pela forma como a utilizam, estabelecendo mecanismos que lhes permitam escalá-la internamente com outros sistemas e avaliar e medir o seu impacto real”, acrescenta Vasco Mendes de Almeida.
Desta forma, o valor do RAIL reside na sua capacidade de acompanhar as organizações na adoção da inteligência artificial, permitindo-lhes obter melhores resultados com um investimento bem direcionado e cumprir as normas éticas e regulamentares.
Outra das vantagens deste modelo “reside na sua capacidade de impulsionar o desenvolvimento da inteligência artificial em todos os setores de atividade – privados e públicos – multiplicando as oportunidades de crescimento e favorecendo mesmo a emergência de novos modelos de negócio”.