Ministério da Justiça retira aplicação da Accenture
Em 2010, o Governo do José Sócrates contratou a empresa Accenture para a criação de uma plataforma designada a fazer gestão dos inquéritos-crime do Ministério Público com o valor aproximado de 1.3 milhões de euros.
Depois de um mês de prova, o sistema foi considerado insuficiente pela Procuradoria-Geral da Republica, pelo qual se cancelou a sua instalação, mas a mesma representa um custo de 1.1 milhões de euros para o Ministério, já que teve que pagar 80 por cento do valor determinado.
A AGIC foi desenvolvida pela Accenture, pelo Instituto das Tecnologias na Gestão da Justiça (ITIJ) e pela PGR. Segundo a PGR, o sistema apresenta “problemas de especificidades” pelo qual não esta apta para o trabalho pretendido, que era criar uma melhor articulação entre os órgãos de polícia criminal.
A empresa encarregada do desenvolvimento da aplicação declarou que “o percurso da plataforma AGIC foi definido pelo Ministério da Justiça, fundamentado em decisões às quais a Accenture é alheia”.