Em todo o mundo são apenas 22 os aceleradores de empresas apoiados pela Microsoft Venture. Portugal acolheu oficialmente hoje o primeiro desses aceleradores. Chama-se “Startup Braga” e não pretende ser mais do que um “hub” de inovação que através da parceria com o gigante norte-americano vai poder aceder a recursos e know-how que funcionarão como uma alavanca para o desenvolvimento e internacionalização dos projetos.
Carlos Oliveira, presidente da agência InvestBraga, a entidade promotora desta nova startup, defende que “a Startup Braga faz parte da estratégia para o desenvolvimento económico de Braga, neste caso na vertente de inovação e tecnologia, uma área da economia em que a cidade está constantemente a dar cartas”, disse o responsável. O ex-secretário de Estado do Empreendedorismo apresentou o projeto InvestBraga, previsto para quatro anos, como o “braço económico do município”.
Esta não é, contudo, a primeira vez que a Microsoft apoia projetos nacionais de empreendedorismo assim como a criação de empresas de base tecnológica. Desde 2008, e através do programa BizSpark, já foram apiadadas qualquer coisa como 500 novas startups tecnológicas em Portugal através de um investimento indireto de 3,5 milhões de euros.
À “B!T”, Caroline Phillips, diretora de desenvolvimento e empreendedorismo da Microsoft Portugal que há quatro meses reside no nosso país, admite que a sua presença é precisamente no sentido de acelerar estes apoios. Aliás, neste quatro meses, foram 80 as startups de base tecnológica que a empresa norte-americana começou a apoiar através do já mencionado BizSpark. “Acreditamos que as startups são o futuro da economia”.
Questionamos Cliff Reeves, senior director da Microsoft Ventures, sobre o porquê do primeiro projeto ser localizado em Braga. O responsável disse à “B!T” que basicamente foi Braga que escolheu a Microsoft, e não ao contrário. “Braga é a capital das startups, é o Silicon Valley de Portugal. É uma cidade jovem, com um enorme potencial e com um sentido de empreendedorismo e inovação muito apurado. Há uma energia tremenda para se fazerem coisas. Acabou por ser natural esta escolha.”
No comunicado de imprensa cedido na apresentação, a Microsoft desenvolvia que as startups, nacionais ou estrangeiras, poderão ter acesso a diferentes programas em função do seu estágio de desenvolvimento. Na aceleração de projetos, o enfoque será nas áreas de inovação em web, mobilidade, e-commerce e internet das coisas. O programa de aceleração visa apoiar startups nacionais de excelência a aumentarem o ritmo de crescimento e internacionalização. Já na área de incubação procuram-se startups em áreas mais alargadas, desde que ambiciosas, inovadoras e com capacidade de internacionalização.
As candidaturas já estão abertas, e as startups interessadas podem candidatar-se através do site www.startupbraga.com.
A “B!T” entrevistou Caroline Phillips, diretora de desenvolvimento e empreendedorismo da Microsoft Portugal e Cliff Reeves, senior, um trabalho que será publicado na próxima semana.
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