O badalado evento da Microsoft marcado para hoje serviu para apresentar a nova geração de dispositivos Surface. A empresa de Redmond pretendeu criar um tablet que substitua os portáteis, pelo que o Surface Pro 3 conta com um ecrã de 12” e processador Intel Core i7.
“O tablet que pode substituir o portátil” – este foi o mantra repetido sucessivamente pela Microsoft no evento de apresentação do Surface Pro 3. Para tal, o novo dispositivo cresceu no tamanho de ecrã – passou das 10.6” da versão anterior para as 12”. A pensar na produtividade do utilizador, o Surface Pro 3 apresenta também 9,1mm de espessura, 800gr de peso, entrada USB 3.0, capacidade 4G e um processador Intel Core i7.
O kickstand passou a ser mais ajustável, algo que tinha sido criticado no Surface original, já que apenas se podia usar o apoio num ângulo de 22 graus. Agora, ele pode ser ajustável até 150 graus, consoante a pressão efetuada.
O tablet pode ser utilizado com docking station, pensado especialmente para um ambiente de escritório, e permite interação através de toque, teclado, rato e caneta. Aliás, a caneta foi redesenhada, permitindo executar mais funções e tendo uma ligação direta com o OneNote. A type cover também sofreu alterações, tendo direito a um trackpad melhorado e 68% maior do que a versão anterior.
Além disso, também foi anunciado que a Adobe já está a trabalhar numa versão do Photoshop que será otimizada para Surface Pro 3 e disponibilizada em breve.
O dispositivo estará à venda nos Estados Unidos a partir de amanhã, com preços a partir dos 799 dólares. A Microsoft não deu grandes detalhes de preços – aquele que sempre foi considerado o ponto fraco do Surface –, revelando apenas que o produto estará disponível em três configurações, consoante o processador escolhido: i3, i5 e i7. O preço de cada uma das configurações e dos acessórios não foi revelado. O sucesso do Surface Pro 3 não passará, seguramente, pelo facto de ser o tablet que tem a capacidade de hardware e software para substituir um portátil – não parecem restar dúvidas que terá mesmo – mas sim pelo seu custo ser inferior à aquisição de um tablet e de um portátil em conjunto.
Também não foi referida nenhuma informação sobre o modelo de venda, já que a Microsoft começou por deixar os parceiros de fora no lançamento do primeiro Surface e depois abriu a revenda apenas a parceiros selecionados. Vamos ver se o trabalho com o canal será diferente desta vez…
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