A consultora sublinha que o mercado está por isso a dar sinais de ter atingido o pico, dez anos depois de ter chegado ao mainstream. Na verdade, o número de novas licenças de virtualização declinou pela primeira numa década. As receitas de manutenção são o driver de crescimento.
“O mercado amadureceu rapidamente ao longo dos últimos anos, com muitas organizações a terem taxas de virtualização de servidores acima dos 75%, ilustrando o elevado nível de penetração”, explica Michael Warrilow, diretor de pesquisa na Gartner.
A VMware continua a ser a fornecedora dominante, mas o relatório avisa que a Microsoft se tem assumido como uma concorrente de peso no ambiente corporativo. Outros players de nicho são a Citrix, Oracle e Red Hat, além da explosão de fabricantes no mercado doméstico da China.
A virtualização de servidores continua a ser a plataforma de infraestrutura para workloads x86 em centros de dados “on premise”, mas os analistas da Gartner dizem que o impacto de “novos estilos de computação” vão aumentar de forma significativa. Isto inclui virtualização do sistema operativo e computação na nuvem.
As tendências variam conforme o tamanho das organizações. “A utilização de virtualização de servidores entre as empresas com maiores orçamentos de TI manteve-se estável durante 2014 e 2015”, afirma Warrilow. “Continua a ser uma tecnologia importante e muito usada para estas empresas, mas este segmento de mercado está a aproximar-se da saturação.” No sentido inverso, nas empresas com orçamentos mais modestos, espera-se um declínio na utilização até 2017. É isto que está a causar uma queda global nos gastos para virtualização on-premise.
A Gartner adianta que as empresas estão a aumentar o uso daquilo a que chama “fisicalização”, ou seja, correr servidores sem software de virtualização.
Por outro lado, a ascensão das infraestruturas definidas por software e de sistemas integrados hiperconvergentes está a oferecer alternativas – o que pressiona os fabricantes de virtualização a adicionarem mais funcionalidades prontas a usar e a oferecerem uma melhor experiência.
“Aquilo que era considerado a melhor abordagem para obter maior agilidade na infraestrutura há apenas uns anos está agora a ser desafiado por uma série de novas opções de infraestrutura”, conclui Warrilow.
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