No total, este mercado alcançou vendas de 730 milhões de euros. Os únicos segmentos que cresceram no trimestre foram o dos grandes eletrodomésticos e equipamentos de escritório. No global de 2015, também se mantiveram no verde os pequenos eletrodomésticos e as telecomunicações.
Os outros “reforçaram ou mantiveram tendências negativas em contraste com os dois primeiros trimestres de 2015”, indica o relatório da consultora. Um ponto interessante foi o desempenho do som dentro da eletrónica de consumo, segmento que caiu 6,7% no trimestre e 10% em valor no ano inteiro. “Contrariando a tendência negativa do sector, as Docking Mini Speakers apresentam um crescimento de aproximadamente 26% face ao anterior ano”, realça a GfK.
Os tablets continuaram a cair no trimestre do Natal, uma derrapagem de 17% que levou ao fecho das contas do ano com menos 13% de vendas. Nas telecomunicações, o trimestre foi negativo (-9%) mas o ano até cresceu um pouco, 2% para 737 milhões de euros. “Os smartphones foram, mais uma vez, o equipamento na área das telecomunicações que apresentou taxas de crescimento mais fortes”, indica a consultora.
No equipamento de escritório, que subiu 3,3% face ao período homólogo, o ano terminou a avançar 3,9%. O destaque vai para as impressoras laser, que registaram um crescimento de 39% em valor face a 2015, apesar de o segmento continuar a ser dominado pelos tinteiros e tonners.
Os consumidores portugueses compraram menos equipamentos de fotografia, segmento que deu um tombo de 14% no trimestre e de 20% no ano. Mas há um dado importante: o preço médio registou um crescimento de 26%, o que se explica pelo impulso nas câmaras compactas com e sem lente fixa de sensores de maior dimensão. Ou seja, os consumidores compram menos mas querem mais qualidade, e como tal pagam mais.
O sucesso do trimestre esteve nos grandes eletrodomésticos, com a subida mais elevada do índice (7%) e praticamente todos os produtos em crescimento, salvo as máquinas de lavar e secar roupa. No caso dos pequenos eletrodomésticos, as vendas melhoraram no último trimestre, mas a tendência é de estagnação. Avançou apenas 0,6%, abaixo da média do ano (1%). “A maioria dos produtos de cozinha, casa e de cuidados pessoais foram crescendo, enquanto os sazonais, como aquecimento, tiveram um pior desempenho no final do ano”, diz a GfK. Apesar disso, o segmento foi um dos melhores ao nível da faturação durante todo o ano.
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