Entre março e junho deste ano, foram vendidos 38,7 milhões de tablets, incluindo destacáveis e slates. Segundo a IDC, Os fabricantes estão a mudar o foco das suas linhas de produtos e os consumidores estão a adiar decisões de compra, o que justifica mais um tombo.
Mais de metade dos tablets vendidos neste período foram Android, 65%. Seguiram-se modelos iOS da Apple, que asseguram 26%, e os restantes foram Windows. Embora esta tendência seja uma constante há anos, a IDC sublinha que há sinais de mudança: o número de fabricantes que oferecem tablets Android diminuiu e algumas das marcas mais proeminentes neste sistema operativo começaram a virar-se para Windows. É uma tentativa de compensar a quebra nos slates Android.
“O mercado falou. Os consumidores e empresas querem formatos e sistemas operativos mais produtivos – é a razão pela qual vemos um crescimento contínuo dos destacáveis”, refere Jitesh Ubrani, analista sénior do Worldwide Quarterly Mobile Device Trackers da IDC. “Neste momento, é difícil para o Android competir com os destacáveis iOS ou Windows. No entanto, os próximos 12 a 18 meses serão muito interessantes, com a Google a lançar a próxima versão do Android com melhor suporte multi-tarefa e a aproximar os seus dois sistemas operativos.”
Os slates caem, mas ainda dominam três quartos do mercado. “O crescimento nos destacáveis é inegável, mas os slates continuam a representar a vasta maioria do segmento”, diz Jean Philippe Bouchard, diretor de pesquisa de tablets na IDC. Fabricantes como a Amazon, que se posiciona com precisão no preço e objetivo, conseguiram uma boa fatia do mercado. Os slates estão para durar, refere o analista.
O lançamento do segundo destacável da Apple, iPad Pro de 9,7 polegadas, ajudou a empresa a colmatar o declínio, que se ficou nos 9,2%. Também a ajudou a aumentar o preço médio de venda. A Apple lidera com 25,8% de quota, e as reduções de preços nas gerações anteriores e os dois iPad Pro terão o mesmo efeito no que resta de 2016.
A Samsung continua na segunda posição, tendo caído 24,5%, mas a IDC acredita que há espaço para crescer nos destacáveis. A marca tem agora 15,6% de quota.
Segue-se a Lenovo, cuja força reside sobretudo na região Ásia-Pacífico, depois Europa e Médio Oriente e África. Com 6,6% de quota, a empresa cresceu 3,1%.
A Huawei cresceu bastante mais, 71% para 5,6% de quota e a quarta posição. Mas foi a Amazon que teve a subida mais espetacular: 1208,9% para 4% de quota, cortesia dos tablets Fire. A combinação de preço baixo e a fortaleza online da marca levou-a a este resultado impressionante.
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