Mercado chinês cada vez mais importante para a Apple
O CEO da Apple afirmou que o design de muitos dos seus produtos é condicionado pelos gostos dos consumidores chineses. Com isto, Tim Cook reitera a importância do mercado da China para a marca da maçã mordida.
Numa entrevista, o diretor executivo de uma das empresas tecnológicas mais valiosas de sempre disse que pormenores estéticos dos smartphones, como a cor, são adaptados aos gostos dos consumidores locais.
Cook, citado pela Bloomberg, revelou que ao lançamento de um iPhone dourado, no ano passado, foi motivado, em parte, pela popularidade da cor junto da esfera chinesa de consumidores. A Grande China, que inclui a ilha de Taiwan e a Região Administrativa Especial de Hong Kong, assume-se agora como o segundo maior mercado para a Apple e o campo de batalha onde esta compete com as rivais Samsung e Xiaomi pelo trono dos smartphones.
Durante a sua visita à China, em maio, Tim Cook disse que o Apple Watch estaria a ser alvo de um maior interesse por parte de programadores do que os primeiros iPhones e iPads. Para os smartwatches, os developers estão a trabalhar em mais de 3,5 mil apps, face às 500 aplicações disponíveis para a versão de 2008 do iPhone e às mil disponíveis para o primeiro iPad, em 2010.
Dados recolhidos pela Bloomberg apontam que 29 por cento das receitas obtidas pela Apple no primeiro trimestre de 2015 foram geradas pelos mercados da Grande China.
Para fortalecer o seu posicionamento na potência asiática, a empresa de Cupertino está a investir no desenvolvimento de iniciativas que ensinem os mais novos a programar um vasto leque de aplicações para os seus dispositivos. Cook acredita que estes projetos permitirão transformar os tradicionais modelos educacionais e ajudar os estudantes a contribuir para a sociedade em que estão inseridos.
No último mês de maio, a imprensa chinesa noticiou que o CEO estava a planear levar o Apple Pay até ao país, que alberga o maior mercado de smartphones do mundo. Aquando da revelação, a empresa disse que até 2016 pretendia aumentar o número de lojas na China de 22 para 40.