O CEO do Facebook subiu ao palco do Mobile World Congress de onde falou dos seus planos para aumentar o número de internautas mundiais e da aquisição da WhatsApp.
Tentou uma vez, mesmo até duas, mas não haverá uma terceira oferta. Pelo menos não acontecerá de momento, porque o Facebook estás mais do que servido com o acordo milionário para comprar a WhatsApp anunciado somente há uns dias.
Assim o disse o próprio fundador da famosa rede social, Mark Zuckerberg, durante a sua tão esperada intervenção na inauguração do Mobile World Congress (MWC) em Barcelona. Durante a exposição o executivo americano negou qualquer suspeita relativamente ao interesse da empresa na plataforma de fotografias Snapchat.
Como bem nos recordamos, no ano passado foram feitas ofertas com valores entre mil milhões e três mil milhões de dólares, que os proprietários da Snapchat decidiram recusar, já que na altura se penso que se conseguiriam ofertas mais elevadas e perspetivava-se um futuro prometedor para plataforma.
Quanto? O valor é incerto. A Google parecia disposta a pagar uns quatro mil milhões de dólares pelos seus ativos, embora ficasse bem atrás dos 19 mil milhões que o Facebook propôs, entre dinheiro e ações, para adquirir a WhatsApp. Uma decisão que Zuckerberg justificou, hoje, sublinhando que o potencial é bastante valioso.
“Como empresa vale mais de 19 mil milhões”, disse o executivo referindo-se à WhatsApp, tal como informam os nossos parceiros no ITespresso.
Como se não bastasse a intervenção desta manhã de Jan Koum, no mesmo palco, que comunicou a introdução de chamadas de voz no seu serviço, o CEO do Facebook voltou a tranquilizar os ânimos ao assegurar que a WhatsApp continuará a funcionar como uma aplicação independente. Especialmente porque, na sua opinião, “mudar a forma de funcionar da WhatsApp seria estúpido”.
O Snapchat e a WhatsApp não foram, de forma alguma, os únicos temas em que Zuckerberg se atreveu a tocar na sua visita a Espanha.
O jovem empresário garantiu o respeito pela privacidade, criticou a falta de transparência governamental no caso Snowden e, sobretudo, incidiu sobre o projeto do Facebook para fazer chegar a Internet aos milhões de pessoas que, de outra forma, não estariam ligadas ao resto do mundo, o que constitui um grande desafio.
Este projeto é suportado pela coligação Internet.org, a partir da qual vários grandes nomes da indústria tecnológica colaboram para um bem comum e espera-se “adicionar mais dois ou três parceiros no próximo ano”. Estes juntar-se-ão à Ericsson, à MediaTek, à Nokia, à Opera, à Qualcomm e à Samsung, que procuram “distribuir serviços básicos de Internet gratuitos a mais partes de mundo”.
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