No Mobile World Congress, Mark Zuckerberg, fundador e CEO do Facebook, a maior rede social do mundo, fala sobre a aquisição da plataforma WhatsApp e das parcerias da empresa com operadoras móveis.
Interpelado pelo entrevistador, Zuckerberg fala do objetivo do Facebook em possibilitar ao mundo inteiro o acesso a serviços básicos de Internet. Através do trabalho conjunto com operadoras móveis, parceiras da rede social no objetivo de fazer chegar a todos a Internet, o Facebook diz que há uma necessidade premente em criar mais infraestruturas para que mesmo os mais isolados possam aceder à rede e, consequentemente, usufruir de serviços, como os de saúde, educação, entre outros.
O Facebook fala no seu plano de oferecer serviços básicos de Internet a quem não tem como pagar ou a quem considera que não é necessário ou não vê qualquer vantagem em gastar o pouco que têm na aquisição destes serviços.
Zuckerberg refere a parceria com a Globe Telecom, nas Filipinas, que levaram a milhões de pessoas a possibilidade de acederem à Grande Rede. Fala também do trabalho com a Tigo no Paraguai, dizendo que o número de utilizadores crescerá e que os resultados preliminares são satisfatórios.
O executivo diz que a empresa, de momento, não tem capacidade para suportar mais operadoras, mas que no futuro quer trabalhar com mais um ou dois parceiros.
Surgiu a questão de como iria o Facebook beneficiar com esta iniciativa, visto os serviços serem disponibilizados gratuitamente. Zuckerberg respondeu que para a empresa o objetivo supremo é ligar o mundo, e acrescentou que o projeto seria lucrativo a longo-prazo, e dentro de cinco anos, é esperado um aumento considerável do número de utilizadores da Internet.
Relativamente à compra da WhatsApp, o Facebook diz que é parte integrante de um plano para ligar todos os cantos do planeta, quebrar barreiras geográficas.
Apesar de, na imprensa, esta aquisição ser tida como uma estratégia de marketing e que será usada como uma plataforma publicitária, Zuckerberg reforça que o único objetivo da rede social é aproximar as pessoas do resto do mundo e, principalmente, dos serviços básicos, tornando-os acessíveis a todos.
Zuckerberg diz que para as operadoras parceiras da rede social as vantagens alinham-se com a redução de gastos em infraestrutura, e a considerável redução da data usada.
Ligar o mundo, disse o empresário norte-americano, não é algo que o Facebook conseguisse concretizar sozinho, e que todos os seus parceiros são de extrema importância na realização desta iniciativa.
Zuckerberg, quando interrogado acerca do problema as fugas de informação de Snowden relativamente à vigilância das entidades governamentais e da falta de segurança dos dados dos utilizadores, confessa-se desiludido com um governo que, ao passo de proteger os seus cidadãos, viola os seus direitos de privacidade.
Contudo, diz que estas indiscrições governamentais surgiram como uma força que mais impulsionou que estas empresas e operadoras trabalhassem em conjunto para reforçar a segurança da Internet.
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