De acordo com o relatório, apenas cinco das dez maiores fabricantes aumentaram as vendas de telemóveis e são todas asiáticas: quatro marcas chinesas – Huawei, Oppo, Xiaomi e BBK Communication Equipment e a líder sul-coreana Samsung. No global, foram vendidos 344 milhões de smartphones.
O abrandamento da procura por smartphones topo de gama deveu-se à antecipação de novo hardware, o que é muito visível nas vendas da Apple. Por outro lado, o declínio nas vendas de telemóveis tradicionais foi forte, com uma quebra de 14% que arrastou para baixo os números globais do mercado.
Em termos de mercados maduros, só o Japão não registou uma queda da venda de smartphones. O oposto aconteceu nos mercados emergentes, em que só a América Latina não cresceu.
“Os cinco maiores fabricantes de smartphones, em conjunto, continuaram a ganhar quota de mercado no segundo trimestre de 2016, de 51,5% para 54%, liderados pela Oppo, Samsung e Huawei”, explica o diretor de pesquisa da Gartner Anshul Gupta.
A fabricante sul-coreana tem agora 22,3% de quota de mercado, quase dez pontos percentuais mais que a Apple, segunda maior fabricante, que caiu de 14,6% para 12,9% de quota. A Samsung foi beneficiada pelas vendas das séries Galaxy A e Galaxy J, que competiram em força com as fabricantes chinesas.
Já a Apple manteve a tendência descrescente, com um declínio de 7,7%. O maior tombo foi na China e nos mercados maduros da Ásia-Pacífico (-26%), seguido dos Estados Unidos e Europa Ocidental. A melhor performance da marca foi na Eurásia, África sub-sariana e Europa de Leste, onde as vendas de iPhones cresceram mais de 95%.
A Huawei está em terceiro lugar, com 8,9%, seguida da Oppo, que registou o maior crescimento do trimestre, 129%. O top cinco fecha com a Xiaomi, nos 4,5% de quota.
Em termos de sistemas operativos, o Android recuperou e tem agora 86% de quota. A subida deve-se sobretudo aos smartphones de baixa e média gama.
A Google está a evoluir rapidamente a plataforma Android, o que permite aos players permanecerem na crista da onda da tecnologia”, adianta Roberta Cozza, diretora de pesquisa na Gartner. “Enfrentando um mercado de smartphones altamente comoditizado, o foco da Google é expandir e diversificar a plataforma Android com mais funcionalidades, como realidade virtual, permitindo experiências mais inteligentes e alargamento aos wearables, aparelhos para a casa conectada, entretenimento no carro e televisão.”
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