A plataforma de cibersegurança colaborativa da IBM conta já com mais de mil entidades associadas, um mês após ter sido lançada no mercado. A IBM X-Force Threat Exchange Intelligence oferece munições que podem ser utilizadas na guerra anti-cibercrime, como informações em tempo real, bem como arquivadas, acerca de ataques informáticos à escala global.
A segurança das redes é um ponto que adquire cada vez mais preponderância, particularmente numa altura em que a digitalização é um fenómeno cuja transversalidade afeta todos os setores e indústrias. É aqui que entra a X-Force Exchange da IBM. Lançada no dia 16 de abril, reúne informações de cibersegurança provenientes de múltiplas fontes, agregando-as numa só plataforma. Assim, é fomentada a partilha de dados e das melhores práticas entre as organizações associadas.
A X-Force fornece ainda acesso a medidores de ataques em tempo real, a uma escala mundial. Com estas ferramentas, a IBM quer muscular os escudos digitais das diversas indústrias, assoladas por ameaças cada vez mais sofisticadas e bem-sucedidas nas suas campanhas de cibercrime.
Diz a tecnológica que a sua plataforma contém já mais de “700 terabytes de dados brutos agregados, fruto de duas décadas de recolha, análise e tratamento de dados maliciosos por parte da IBM”. Consta que em abril os membros da plataforma criaram mais 300 entradas sobre novas ameaças cibernéticas.
Brendan Hannigan, diretor da IBM Security, afirmou que uma empresa ou nação, por si só, não consegue batalhar a ameaça desenfreadamente pandémica que é o crime cibernético, pelo que apenas a colaboração entre os vários alvos do lado negro do mundo digital poderá garantir o sucesso.
“É necessária uma abordagem coletiva e colaborativa entre os setores público e privado para prosseguir com esta batalha. Com a X-Force Exchange, a IBM deu acesso aos seus dados relativos a ameaças extensas por forma a avançar com esta colaboração e ajudar as empresas públicas e privadas a protegerem-se”, sentenciou o executivo em comunicado.
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