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Maioria das empresas não aumentará o seu orçamento de TI

Segundo o estudo “Tendências para TI em Portugal” em 2014 realizado pela CIOnet, a maioria das empresas nacionais não pretende aumentar o seu orçamento em Tecnologias da Informação.

O estudo indica que são cerca de 68 por cento as empresas portuguesas que não fazem intenções de aumentar o orçamento de TI e 54 por cento dos responsáveis das empresas inquiridas prevê estagnação do valor dos investimentos a realizar nesse setor face ao ano passado.

No entanto, cerca de 32 por cento dos gestores assumem que os orçamentos deverão ser mais generosos e apenas 14 por cento esperam uma diminuição nos investimentos em TI.

Um outro estudo, desta vez realizado pela Morgan Stanley, aponta para um crescimento de 4,5 por cento nos gastos em TI para este ano, nas grandes e médias empresas norte-americanas e da Europa.

Um comunicado da organização refere que “quando indagados sobre o enfoque dos investimentos em TI para 2014, os participantes neste estudo destacaram as áreas de Business Intelligence (onde se inclui o Big Data) – 16 por cento –, cloud computing e o planeamento de continuidade/disaster recovery (14 por cento), o desenvolvimento de aplicações móveis (12 por cento) e os segmentos de BYOD e de desenvolvimento de portais de clientes ou plataformas de comunidades externas (dez por cento)”.

A eficácia e eficiência das TI e o alinhamento destas com o negócio são os temas prioritários no que respeita a melhorias de investimento. Os entrevistados apontaram também a produtividade do negócio e a redução de custas como temas que merecem atenção nas TI.

Já a agilidade de negócio, a rapidez de colocação no mercado e a gestão/engenharia de processos de negócio são as preocupações menos importantes dos entrevistados. O estudo revela ainda que 42 por cento dos inquiridos sugerem que os CIO deverão manter as suas responsabilidades, às quais se irão juntar novas funções e tarefas.

O comunicado acrescenta que “20 por cento dos entrevistados acreditam que os cenários atuais possibilitam a criação de um Chief Inovation Officer, e 14 por cento de um Chief Digital Officer”.

O estudo “Tendências para TI em Portugal” da CIOnet incidiu em entrevistas a 40 CIO ou responsáveis de TI de empresas dos diferentes setores de atividade. Os entrevistados representam empresas de diferentes dimensões, sendo que a maioria tem um departamento de TI com menos de dez colaboradores. Apenas 19 por cento das empresas em questão contam com mais de cem colaboradores nos serviços de TI.

O estudo foi elaborado através de formulários online entre os dias 13 do passado mês de dezembro e oito deste mês.

Cátia Colaço

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