Foram muitos os curiosos que rumaram até Belém no dia de hoje para conhecerem o Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT). A B!t foi também descobrir a parte mais tecnológica do novo museu sensação da capital.
Por volta do meio-dia, hora de abertura das portas do museu, já se notava muita agitação na zona junto ao rio. Eram já muitas as pessoas alinhadas em fila para poderem ser dos primeiros a conhecer o museu. Enquanto esperavam aproveitavam para tirar fotografias ao edifício projectado pela arquiteta Amanda Levete e pelo ateliê AL_A.
Depois de resistirem à longa fila, as pessoas vão entrando pouco a pouco no museu. Lá dentro perdemos a noção da quantidade de pessoas que estão do lado de fora à espera para entrar. O espaço é muito amplo e a fila dispersa-se totalmente.
Logo na entrada damo-nos de caras com a sala oval. Aí podemos encontrar a instalação Dominique Gonzalez-Foerster. De cima podemos ver famílias inteiras a brincarem com bolas de pilates e tapetes que parecem livros abertos. A sala bastante interactiva leva a que sejam as pessoas que construírem a peça de arte enquanto se divertem.
Na instalação de Dominique Gonzalez-Foerster, a tecnologia conferia um elemento extra. Enquanto as pessoas iam experimentando as bolas e os tapetes o som de fundo ia-se alterando bem como a iluminação da sala. Existiam minutos bastantes iluminados e depois de repente a escuridão invadia a sala.
Nas outras salas, o som e o vídeo prendiam a atenção dos visitantes. Na primeira sala são projectados 4 vídeos diferentes com sons de fundo que se confundem. É uma experiência de desorganização organizada. Os vídeos vão parando e avançado à medida que o som para e avança, depois começa um vídeo diferente e é acrescentado um som novo ao ritmo, sempre assim em loop.
Existe ainda uma sala redonda dedicada exclusivamente ao vídeo no formato tradicional que conhecemos. A tela de projecção dos vídeos que dão em simultâneo é a parede curva da sala. Se na sala anterior os vídeos se confundiam aqui tudo está relacionado. No lado direito podemos ver a explicação teórica e do lado esquerdo a representação em vídeo já modificado do que está a ser explicado.
Para além destas três salas, o MAAT tem muitos cantos e recantos para explorar a arquitetura. O museu vai continuar a ter entrada gratuita até Março do próximo ano. As áreas exteriores são de livre acesso para todos e oferecem vistas privilegiadas da cidade e do rio Tejo.
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