O resultado líquido da empresa não foi além dos 719 milhões de euros, 12 por cento abaixo do valor alcançado no primeiro semestre de 2014. As receitas não seguiram esta tendência, uma vez que atingiram os 12,8 mil milhões de euros, mais 9,8 por cento do que no período homólogo.
De acordo com o comunicado enviado pela empresa, o EBITA (lucros antes de juros, impostos e amortização) situou-se nos 1,37 mil milhões de euros, o que também representa uma quebra em relação aos primeiros seis meses de 2014, com uma variação negativa de um por cento.
Jean-Pascal Tricoire, CEO da Schneider, apresentou em comunicado uma justificação para estes resultados: “na primeira metade focámo-nos em implantar a nossa estratégia com a “Schneider está On” num ambiente em que as dificuldades sentidas por causa sector de petróleo e gás e da China foram maiores do que se esperava”. Mas adianta que houve um “ crescimento sólido nos EUA no mercado de construção, melhorias na Europa Ocidental e um bom progresso em adaptar custos e conseguir sinergias com a Invesys”, uma empresa de engenharia e Tecnologias da Informação que a Schneider adquiriu em janeiro de 2014.
O segmento de negócio que atingiu um melhor desempenho foi o da infraestrutura, ainda que com um tímido crescimento das receitas em 0,7 por cento. Já o segmento de indústria encolheu 5,7 por cento face ao primeiro semestre do ano passado, uma situação que a companhia atribui “à diminuição do investimento na América do Norte, devido aos preços do petróleo, e ao abrandamento do mercado chinês”.
Foi precisamente a região da Ásia-Pacífico que sofreu a maior retração, de 5 por cento. Registam-se tendências contrastantes, com a China a recusar negócios, devido a fracos níveis de construção e dos mercados industrias, e a Índia a seguir o caminho contrário, estimulada pelo crescimento da economia.
Jean-Pascal Tricoire declarou em comunicado que o foco do segundo semestre estará em “recuperar o negócio industrial da empresa, realizar iniciativas de crescimento e aumentar a eficiência de custos”.
O responsável adianta ainda que é esperado um crescimento sustentando no mercado de construção dos EUA, assim como uma melhoria na região da Europa Ocidental, mas uma fragilidade persistente na China e nos investimentos relacionados com o sector de petróleo e gás.
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