A empresa japonesa vendeu 1,87 milhões de consolas Wii U no terceiro trimestre fiscal, findo em dezembro, uma queda de 2% e pouco tendo em conta que o Natal é um período muito importante para os videojogos. O total da consola, lançada no final de 2012, é agora de 12,6 milhões – um terço do que a Sony já vendeu de PlayStation 4 com menos um ano de mercado.
Por outro lado, a marca vendeu 10,25 milhões de jogos para a Wii U nos últimos três meses do ano, o que não deixou os analistas entusiasmados. Ainda assim, a Nintendo realçou o sucesso dos jogos Splatoon e Super Mario Maker, que juntos venderam 7,4 milhões de cópias.
Agora o mercado está em suspenso para perceber como a marca irá proceder em 2016, um ano que se espera muito competitivo por causa do advento da realidade virtual. Tatsumi Kimishima, que substituiu Satoru Iwata como CEO quando este morreu de cancro, no verão passado, pretende virar a página. Por exemplo, tem planos para a introdução de jogos para smartphone, algo que a Nintendo sempre se recusou a fazer: o Miitomo será o primeiro e deverá chegar em março.
Algo que na última E3 ficou patente é que a Nintendo ia esperar para ver como o mercado de realidade virtual se vai desenvolver. A marca nipónica não é nenhuma estranha a esta tecnologia, pelo contrário: em 1995 esteve à frente do seu tempo com o lançamento do Virtual Boy, um dos primeiros sistemas comerciais de realidade virtual. No entanto, o preço elevado e as náuseas que causava ditaram o seu insucesso. A empresa está outra vez a olhar para o segmento, com o CEO a dizer que se trata de uma “tecnologia interessante” na conferência de resultados. Mas novidades concretas? Provavelmente só no fim do ano fiscal da empresa, que termina em março.
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