A Careerify é a mais recente aquisição do LinkedIn, uma aposta da rede social para reforçar os seus serviços de recrutamento através de big data. O negócio deverá resultar na melhoria das soluções da Careerify mas, pelo menos para já, não serão aceites novos utilizadores.
Dos três produtos desenvolvidos pela canadense Careerify, apenas um se manterá ativo após a aquisição da startup pelo LinkedIn. Os serviços que atuavam em áreas como branding e melhoria de imagem das empresas ou no campo do software para contratações internas serão encerrados para que a atenção seja exclusivamente focada na solução que permite encontrar novos funcionários a partir de referências.
Os termos da aquisição não foram revelados mas a tecnologia da startup deverá ajudar o LinkedIn a reforçar as suas ferramentas e, consequentemente, a fornecer um serviço mais qualificado aos milhões de utilizadores desta rede social, sejam eles profissionais à procura de emprego ou empresas à procura de funcionários com os perfis que consideram adequados.
A solução em causa consiste num software baseado em big data que permite encontrar um profissional para preencher um cargo em determinada empresa a partir dos funcionários que já trabalham nessa empresa. O software analisa as conexões e as redes de contactos dos mesmos para encontrar perfis que concentrem em si todas as características pedidas.
Esta aquisição contribuirá, então, para a automação dos processos de referências para que estas não sejam difundidas apenas através do tradicional “boca-a-boca”, mas sim baseadas em dados concretos e com um grau superior de fiabilidade.
Harpaul Sambhi, fundador e CEO da Careerify explica, em anúncio oficial, que a “Careerify foi fundada com uma missão ousada: erradicar globalmente o desemprego enquanto tornamos os clientes mais lucrativos e estratégicos”. A missão talvez seja, de facto, ousada e até excessiva mas o sucesso da startup poderá ser medido pela aquisição realizada por uma das principais redes sociais a nível mundial.
Sambhi continua, explicando que a decisão de se juntarem ao LinkedIn baseia-se na maior falha da startup que consistia na falta de escalabilidade. No entanto, o crescimento da única solução que permanecerá ativa continua, por agora, estagnado, pelo menos no que diz respeito ao número de utilzadores que poderão aceder à mesma. Isto porque o software de referências estará continuará disponível apenas para quem já é cliente, não estando a aceitar novos utilizadores.
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