IoT gerará mais de 14 milhões de milhões de dólares até 2030

Estudo da Accenture mostra que a Internet das Coisas pode contribuir com  14,2 milhões de milhões de dólares para a produção mundial, até 2030. No entanto, existem países que precisam de melhorar as suas infraestruturas para adotar a tecnologia.

 

O relatório resulta de entrevistas feitas com 1,4 mil responsáveis de empresas, incluindo 736 CEOs.

Ainda que a Internet das Coisas possa gerar tamanho volume de dinheiro no futuro, muitas empresas ainda não estão preparadas para este segmento – só sete por cento dos entrevistados desenvolveu estratégias globais para a Internet das Coisas e 70 por cento nem tem qualquer tipo de plano definido para aplicar a Internet das Coisas no mundo empresarial.

57 por cento dos executivos afirmou que as novas receitas poderão ser uma das maiores oportunidades que resultam da IoT. No entanto, menos de um em cada sete entrevistados diz acreditar que a sua empresa tirará o devido proveito destas receitas.

A Internet das Coisas permitiria criar novos serviços digitais e mais modelos de negócio, que teriam depois a capacidade de impulsionar os diversos mercados. Nos Estados Unidos, o relatório feito pela Accenture indica que a IoT acrescentará cerca de seis milhões de milhões de dólares ao PIB, nos próximos vinte anos.

Mas ainda é possível aumentar mais este avolumado valor : caso haja o dobro do investimento em tecnologia e melhoria de fatores-chave para a Internet das Coisas (melhoramento de redes de banda larga), o valor pode subir para os sete milhões de milhões de dólares.

E, em alguns países, as infraestruturas da rede podem revelar-se obstáculos ao desenvolvimento da Internet das Coisas. “Muitos países têm condições insuficientes de suporte para a rápida adoção da Internet das Coisas Industrial”. Entre os países incluídos nessa lista está o Brasil, Índia, Espanha e Itália.

O relatório indica que as empresas podem ter um papel preponderante na evolução do setor da Internet das Coisas: são elas quem pode indicar aos respetivos governos quais as condições que podem ser melhoradas e onde poderia existir um investimento maior.

Cátia Rocha

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