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IoT e Big Data utilizados para controlar e analisar a qualidade da água de rios

Durante os últimos 35 anos, vários investigadores têm analisado a estrutura química das algas do rio George, para perceberem de que forma tem o rio sido afetado por um conjunto de fatores, como a poluição, o turismo e a atividade meteorológica.

Recentemente, o estudo iniciou uma nova fase, durante a qual os investigadores da IBM e do Projeto Jefferson implementaram, no leito do rio, sensores, que através de tecnologia de sonar, permitem recolher múltiplos dados acerca da qualidade da água.

Estes sensores estão associados a programas alojados no supercomputador IBM Blue Gene/Q e ao software IBM Smarter Planet, inserido num centro de dados no Instituto Politécnico de Rensselaer, nos Estados Unidos.

Rick Relyea, diretor do Projeto Jefferson para o rio George, afirma que os sensores IoT têm melhorado grandemente a precisão de dados, sendo que tal tem permitido aos investigadores desenvolver os modelos a partir dos padrões observados.

Relyea afirma que esta investigação é importante para “compreender como é que os rios naturalmente se comportam e como é que as atividades humanas alteram a biodiversidade, o funcionamento de ecossistemas de água doce e a qualidade da água na sua totalidade”.

Os investigadores do projeto já utilizaram os dados preliminares gerados pelos sensores para criar vários modelos que podem ajudar a prever o impacto das condições meteorológicas, a percentagem de sais presentes, as consequências da intensa atividade turística na circulação da água e a composição química da massa de água. Relyea diz que estes modelos preditivos podem ser aplicados a muitos outros recursos hídricos para aumentar a qualidade dos mesmos.

O progresso tem modificado os habitats que envolvem os rios, alterando a drenagem das águas. O rio George é exemplo disso, sendo que atravessa vários riscos, comuns a tantos outros rios em todo o mundo. Este facto deve-se à entrada de demasiados fertilizantes e detritos. Este estudo pretende, assim, minimizar esses riscos.

Catarina Gomes

Colaboradora da B!T, escreve sobre Negócios e TI. Gosta de desafios e, acima de tudo, de aprender. Fã acérrima de ficção científica e fantasia.

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