A União Internacional de Telecomunicações (UIT), órgão da ONU especializado nas TIC, revelou que até ao fim de 2015 a Internet registaria 3,2 mil milhões de utilizadores. O alcance deste marco aponta para um crescimento de dez vezes na base mundial de conexões móveis, nos últimos 15 anos.
O valor avançado pela UIT representa pouco menos da metade de toda a população mundial, prevista para encerrar o ano em 7,2 mil milhões de habitantes.
A pesquisa revela também que a maioria dos acessos à rede mundial terá origem em países considerados em desenvolvimento. Dos 3,2 mil milhões de navegantes, 2 mil milhões serão de nações subdesenvolvidas. Dentro do grupo de nações em desenvolvimento, a ONU utiliza ainda o termo “países menos desenvolvidos” (LDC, em inglês), que é composto por 48 nações , a maioria delas africanas e asiáticas. Esses países representam apenas 89 milhões de acessos, sendo que as populações deles somadas são compostas por 940 milhões de pessoas.
A proporção é de um internauta em países desenvolvidos para cada dois nos países em desenvolvimento. Apesar de levar vantagem sobre países ricos em número de internautas, é dos países pobres a maior taxa de pessoas fora da Internet: 4 mil milhões. O estudo também tentou demonstrar a evolução tecnológica nos últimos 15 anos. Os dados revelam que em 2000 apenas 400 milhões de pessoas que se tinham conectado à Internet.
O número de conexões representa um crescimento de quase 15 vezes, se comparado ao que existia no ano 2000, último ano do século passado, XX. Já a penetração no setor móvel deve chegar a 47% da população mundial em 2015, o que representa um crescimento de 12 vezes se comparado aos números obtidos em 2007, oito anos atrás.
O relatório estima ainda que até o final de 2015 deve haver mais linhas telefónicas que pessoas em todo o mundo. De acordo com o levantamento, mais de 7 mil milhões de assinaturas de serviço móvel existirão em 31 de dezembro próximo. Por fim, a respeito da cobertura global de Internet móvel, 69% do território do mundo está coberto com conexão 3G. Dessa quantia, apenas 29%, ou seja, um terço da abrangência total, fica em áreas rurais.
*Amauri Vargas é jornalista da B!T no Brasil
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