A fabricante pretende liderar uma plataforma de standards para estes veículos, que deverá estar pronta em 2021. Os executivos da Intel caracterizaram a empresa como a mais bem posicionada para fazer isto, dado que consegue alimentar a inteligência por detrás das “coisas”, das redes e da nuvem.
Em palco foi detalhada a nova parceria com a Baidu para o desenvolvimento de novas tecnologias dentro dos carros e nos centros de dados, para permitir que os carros se conduzam sozinhos evitando colisões e melhorando a segurança de todos os passageiros. A Intel também está a trabalhar com a BMW nesta área.
A estratégia foi detalhada por Doug Davis, vice presidente e diretor geral do grupo de Internet das Coisas da fabricante. Seguiram-se sessões com Diane Bryant, vice presidente executiva e diretora geral do grupo Data Center, Doug Fisher, que lidera a unidade de Software e Serviços, e Asha R. Keddy, vice presidente do negócio de Clientes e Internet das Coisas e Arquitetura de Sistemas, que falou sobre as necessidades das futuras redes 5G.
A empresa também atirou alguns números concretos: prevê que 120 milhões de carros com vários níveis de automação estejam nas estradas em 2030, o que criará “efeitos sociais e económicos massivos.” Mais concretamente, poupanças de 1,3 biliões de dólares só na economia norte-americana – 507 mil milhões de ganhos em produtividade, 488 mil milhões em redução de acidentes e 138 mil milhões provenientes da redução da congestão de tráfego.
A estratégia de negócio passa por um portfólio diversificado de processadores e parcerias globais com telecoms e construtoras automóveis, com as quais poderá oferecer soluções 5G que garantam a conectividade necessária – além do armazenamento necessário nos centros de dados e a proteção da informação, sustentada em algoritmos de deep learning que vão “treinar” o carro.
Entretanto, o ecossistema que a Intel está a preparar já tem 59 parceiros.
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