A fabricante obteve um volume de negócios de US$ 4,54 mil milhões na unidade de data center, o que reflete um crescimento de 9,7% em relação ao ano anterior. A procura de serviços e armazenamento baseados na nuvem está a beneficiar sobretudo a Intel.
Já no negócio tradicional de PC, que nos últimos trimestres tem sofrido um abrandamento, a empresa registou uma subida de 4,5%, para US$8,89 mil milhões. Este valor é cerca de metade da receita total da Intel, que atingiu US$15,78 mil milhões. Isto reflete aquilo que as consultorias Gartner e IDC já tinham notado: uma queda menos pronunciada nas vendas de computadores no terceiro trimestre, entre 4% e 6%.
Como resultado, os lucros da maior fabricante mundial de processadores também cresceram ligeiramente, de US$ 3,11 mil milhões para US$ 3,38 mil milhões.
No entanto, a fabricante mantém-se cautelosa em relação ao quarto trimestre, colocando as expectativas de receita nos US$15,7 mil milhões. Com isto os investidores ficaram um pouco nervosos, o que causou que as ações da empresa baixassem nas trocas fora de horas. Os analistas previam uma receita de US$15,86 mil milhões.
A tendência das ações da Intel em 2016 até é positiva, com uma valorização de cerca de 10%, apesar de ser inferior à média dos ganhos no indíce de semicondutores.
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