A Infor não se contenta com a verticalização dos seus produtos. Há que micro-verticalizar. E até é fácil de perceber. Leite e cerveja pertencem ambas à categoria de bebidas, certo? Mas terão assim tanto em comum? Não. É esta a “filosofia” da micro-verticalização.
Já não chega verticalizar. Há que micro-verticalizar, diz a Infor, companhia de software norte-americana que quer fazer frente a marcas como SAP e Oracle. Charles Phillips, o CEO que há três anos tomou o leme desta software-house, veio a Paris confirmar que a empresa está empenhada em três pontos fundamentais: micro-verticalização dos seus produtos, arquitetura da internet e na criação de experiências que o utilizador adore. Ou seja, o executivo insiste em trazer para o mercado, para além da facilidade no uso e simplicidade dos produtos, beleza ao software empresarial. Aliás, a estética está a ser altamente privilegiada nesta era de Charles Phillips. Os utilizadores estão agora habituados a novos parâmetros de estética, tendo os seus produtos sido todos redesenhados em termos de design. O CEO garante mesmo que a beleza, hoje, conta como “competência inerente ao próprio produto”. Tão importante é este conceito que a empresa fundou uma agência de design exclusivamente para este efeito, denominada Hook & Loop.
“Hiper” verticalizar
Nos Estados Unidos são “reconhecidos” 21 setores que derivam em 2151 indústrias, cada uma com as suas especificidades. É precisamente neste número que a Infor quer atuar. Não em todos os setores, obviamente, mas dentro desses 21, quer micro-verticalizar algumas das indústrias. O setor das comidas e bebidas é um exemplo clássico. Dentro deste setor podemos estar a falar numa padaria ou numa cervejaria, por exemplo… Ou seja, apesar de agrupados no mesmo setor, não são áreas com necessidades propriamente idênticas. Supostamente, esta micro-especialização vai permitir à Infor diferenciar-se da concorrência já que assim vai conseguir reduzir o “time-to-market”, apresentar soluções economicamente mais favoráveis, para além de perfeitamente adaptadas ao negócio do cliente.
A maior starup do mundo
Em Paris, Charles Phillips apresentou a empresa como a maior starup do mundo. Porquê? “Porque desafia o pensamento convencional, é rápida e ágil, importa-se com os seus clientes, valoriza a inovação e tem empregados apaixonados e motivados.”
Atualmente, a empresa tem receitas anuais de 2,8 mil milhões de dólares, mais de 70 mil clientes, mais de 12.700 funcionários, 168 escritórios, presença em mais de 194 países e três milhões de subscritores de cloud computing. Com todo este perfil não deixa de ser curioso que a marca Infor não tenha mais notoriedade. Aliás, analistas, ao referirem-se à Infor, dizem que é a maior empresa de software do mundo… da qual nunca ouvimos falar.
Charles Phillips sorri e concorda com esta afirmação. E explica-nos que tudo tem o seu timing. Primeiro houve necessidade de criar um produto altamente estável e devidamente implantado no mercado para, agora sim, começar a trabalhar a marca na sua real dimensão.
Foram três os lançamentos de produto efetuados em Paris. O Dynamic Enterprise Performance Management, uma plataforma de análise de dados de nova geração; o UpgradeX, que vem agilizar a mudança da empresa para cloud computing e, por último, o denominado Rhythm, uma plataforma de e-commerce baseada em cloud computing.
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