O evento esta inserido no Open Day do Centro de Telecomunicações e Multimédia do INESC TEC – Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência. Vai decorrer na Sala de Eventos do Instituto Superior de Engenharia (ISEP) e prevê a mostra de vinte protótipos com aplicação nas áreas da saúde, mar, música, redes e média.
Um dos pontos altos será um concerto em que um computador e um músico vão interagir para criarem música em tempo real. O objetivo será mostrar um sistema que consegue ouvir uma performance improvisada de um músico e acompanhá-la em dueto. A tecnologia incorporada neste sistema faz com que, mesmo quando o músico pare de tocar, o software consiga continuar sozinho e volte a interagir com o músico assim que este recomece.
Outros tecnologias que vão estar em mostra incluem uma solução de planeamento para cirurgia de tratamento de cancro da mama, dispositivos capazes de dar acesso à Internet a 100 quilómetros da costa, drones que disponibilizam acesso Wi-Fi a um grande número de pessoas, sistemas de recomendações de notícias ou software de análise de comportamento em ambiente de loja.
“As atividades de investigação e desenvolvimento na área das Telecomunicações e Multimédia têm contribuído para o progresso de Portugal com uma importância que ultrapassa largamente a sua visibilidade”, afirma Paula Viana, investigadora do INESC TEC responsável pelo evento e docente do ISEP. “Apesar de se poder dizer que esta área está ainda na sua infância, poucos negócios no futuro sobreviverão se não integrarem rapidamente este tipo de tecnologias. Atente-se o exemplo recente do que está a acontecer com os táxis: o aparecimento de um novo serviço que, ao incorporar novas tecnologias, rapidamente captou a atenção da população”, acrescenta, referindo-se à guerra entre os taxistas e a aplicação Uber.
Além das demonstrações de protótipos, 21 estudantes de doutoramento vão apresentar os seus trabalhos durante a sessão da tarde. O Open Day do Centro de Telecomunicações e Multimédia do INESC TEC, que é composto por 130 investigadores, tem início pelas nove da manhã, com uma discussão com a comunidade científica e empresarial sobre o futuro das telecomunicações e multimédia para os próximos quinze anos.
Manuel Ricardo, coordenador do CTM e docente da FEUP, refere que o centro tem tido vários casos de sucesso. “Podemos estar a falar de permitir que smartphones da audiência de uma sala de espectáculos sejam usados como instrumentos musicais, de levar Internet a zonas remotas do oceano para suportar as atividades económicas emergentes”, exemplifica, “mas também de técnicas de processamento de sinais visuais que ajudem os médicos a detetar o cancro da mama ou de redes de sensores sem fios que permitem que contadores de energia enviem autonomamente informação de contagem.”
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