O estudo mostra que 61% dos incidentes que afetam bancos online acarretam custos adicionais para a instituição atingida, como prejuízos por perda de dados, danos à reputação da marca/empresa, acesso de informações confidenciais e outros.
As instituições financeiras devem, assim, começar adotar medidas apropriadas para se protegerem e aos seus clientes, indica a empresa de cibersegurança. Especialmente de ataques DDoS ( distributed denial-of-service attack) que são criados para impossibilitar o funcionamento de sites de bancos.
O relatório mostra que, quando ocorre um ataque DDoS, os bancos sofrem mais do que qualquer outro setor. Por exemplo, 49% dos bancos que já sofreram um ataque DDoS tiveram o site afetado, em comparação com 41% das instituições não financeiras.
A verdade é que a Kaspersky refere que os ataques DDoS estão apenas em terceiro lugar na lista de preocupações dos bancos, atrás do malware e dos ataques direcionados, apesar dos custos de recuperação de ataques DDoS serem maiores que os de ataques de malware.
A recuperação de ataques DDoS pode custar cerca de 1,2 milhões de dólares às instituições financeiras, em comparação com 952 mil dólares para empresas de outros setores.
“No setor bancário, a reputação da instituição é fundamental, e a segurança corre em paralelo. Se os serviços online do banco sofrem um ataque, é difícil que os clientes confiem o seu dinheiro à instituição. Assim, é fácil perceber que qualquer ataque poderá ser devastador. Para que os bancos possam proteger-se efetivamente dos prejuízos de um incidente de segurança virtual no seu serviço online, primeiro têm de se preparar melhor contra os perigos que os ataques DDoS representam. Esta ameaça deveria estar em uma posição mais alta na lista de prioridades de segurança dos bancos”, afirma, em comunicado, Kirill Ilganaev, Head de Kaspersky DDoS Protection.
O relatório “Cybersecurity in financial institutions 2016 — and what 2017 holds” poderá ser consultado na íntegra aqui.
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