IBM começa a implementar Watson em África

A IBM começou a implementar o sistema de supercomputador Watson em África, afirmando que vai ajudar a desenvolver os obstáculos continentais, assim como diversificar diagnósticos médicos, colecionar dados económicos e pesquisa sobre e-Commerce.

A maior fornecedora de serviços tecnológicos do mundo declarou que o “Project Lucy” vai demorar dez anos e custar cem milhões de dólares. O nome do projeto foi dado depois de ter sido descoberto um fóssil humano no este africano.

“Acredito que uma nova era de inovação para empreendedores”, afirmou a CEO Ginni Rometty. “Os dados… precisam de ser redefinidos. Vai determinar inquestionáveis vencedores e perdedores através da indústria”.

Rometty citou o exemplo de Marrocos que usa dados sofisticados para “agricultura inteligente” para melhorar as colheitas, que cresceram, prevendo o tempo, procura e surtos de doença.

A tecnologia Watson estará disponível a partir do novo laboratório IBM Research em África, fornecendo um conjunto de recursos para ajudar a desenvolver soluções comercialmente viáveis ​​em áreas fundamentais como a saúde, educação, água e saneamento, mobilidade e a agricultura.

A IBM tem falhado em converter o supercomputador numa fonte de receitas, com o sistema a contribuir apenas cem milhões de dólares nos últimos três anos, enquanto as receitas gerais caíram. No último mês, a empresa anunciou que vai investir mil milhões de dólares para criar uma unidade de negócio para o Watson.

A IBM também anunciou a criação de um novo Centro de Excelência Pan-Africano para Data-Driven Development. O objetivo é permitir que cientistas e analistas consigam calcular com maior precisão as condições sociais e económicas do continente africano e identificar correlações inéditas em vários domínios. Numa primeira fase, as primeiras áreas de foco do novo centro serão a saúde e a educação.

Rui Damião

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