IBM aposta em serviços cloud e não é punida pela SEC

A tecnológica norte-americana IBM avançou que a Comissão de Valores Mobiliários e Trocas (SEC) não intenta avançar com nenhuma ação contra a empresa relativamente aos métodos de registo das receitas provenientes de serviços cloud, que foram minuciosamente escrutinados pela comissão.

A SEC finalizou a sua investigação às práticas contabilísticas da International Business Machines na passada semana, de acordo com o que a empresa ontem disse.

A investigação, da qual a empresa tomou conhecimento no ano passado, visava analisar as vendas dos serviços prestados via Internet, entre os quais figuram o armazenamento de dados dos consumidores e de aplicações de software.

A IBM advogou a legitimidade dos seus métodos contabilísticos e afirmou ter cooperado com a investigação da Comissão.

Virginia “Ginni” Rometty, diretora executiva da IBM, tem vindo a apoiar-se nos serviços cloud para reanimar a empresa numa indústria tecnológica que nada mais é do que um mar revolto de inconstâncias, onde os consumidores cada ves mais armazenam dados e software em plataformas remotas, em detrimento do armazenamento local, o que se traduz numa procura tendencialmente limitada dos tradicionais servidores e mainframes da IBM.

Rometty tem procurado potenciar o investimento em serviços baseados em cloud para conquistar um maior volume de consumidores e fazer crescer a base de utilizadores da sua unidade SoftLayer, adquirida pela IBM há um ano por dois mil milhões de dólares, o seu maior negócio desde 1995.

A International Business Machines afirmou que este ano reservou 1,2 mil milhões de dólares para a criação de 15 novos data centers e de uma plataforma de programação com o objetivo de atrair mais developers.

Neste primeiro trimestre, as receitas de cloud da IBM aumentaram mais de 50 por cento , relativamente ao ano de 2013, e adivinha que as ofertas de cloud deverão passar a gerar 2,3 mil milhões de dólares anualmente.

A empresa está também a aplicar o seu hardware Power Systems na plataforma cloud da SoftLayer, uma medida que ajudará a suportar a sua tecnologia de data analytics Watson.

A IBM quer agora originar sete mil milhões de dólares com as suas ofertas cloud até 2015, uma pequena porção dos cem mil milhões de dólares que arrecada anualmente em vendas.

Filipe Pimentel

Formado em Ciências da Comunicação, tem especial interesse pelas áreas das Letras, do Cinema, das Relações Internacionais e da Cibersegurança. É incondicionalmente apaixonado por Fantasia e Ficção Científica e adora perder-se em mistérios policiais.

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